terça-feira, 14 de março de 2006

Empresas de Capital Aberto Batem Recordes!!!


A despeito do resultado medíocre do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2005, as empresas abertas do país bateram novos recordes e se expandiram em velocidade elevada. Os números estão nos balanços financeiros anuais dos grupos privados e foram coletados a pedido da Folha pela consultoria Economática.

Beneficiadas por um quadro de exportações ainda fortalecido em certos setores, dívidas em dólar domadas pelo real valorizado, custos e despesas controlados e demanda interna ligeiramente mais aquecida, as companhias com ações em Bolsa de Valores registraram uma alta de 7,7% na receita operacional líquida em 2005 --o volume totalizou mais de R$ 240 bilhões em 64 empresas que apresentaram os balanços até as 21h de sexta-feira. Em cinco anos, a conta dessas companhias engordou quase R$ 100 bilhões.

Por outro lado, no ano passado, segundo dados divulgados pelo IBGE dois dias atrás, a soma total de riquezas produzidas pelo país cresceu 2,3%. Nesse caso, a conta inclui o setor da indústria (alta de 2,5% no ano), de serviços (2%) --inclui comércio-- e o de agropecuária (0,8%).

Ao analisar o período do governo Lula, de 2003 a 2005, quando a chiadeira da indústria fez barulho, a expansão média anual do PIB foi de 2,6%. Quanto ao desempenho das companhias, a receita operacional líquida deu um bom salto, de 12,3%, em média, por ano. Na tentativa de evitar que o desempenho excepcional de algumas poucas empresas acabasse turbinando a conta, a Economática desconsiderou os dados da Petrobras e de instituições financeiras.

É importante ressaltar que nessa análise de resultados está contabilizado o desempenho de uma minoria de companhias brasileiras. Há pouco mais de 260 empresas com papéis no mercado, e fora desse grupo há milhares de pequenas, médias e grandes empresas no país. Dados de 2002 do IBGE apontam para a existência de 4,9 milhões de empresas (de todos os portes) operando em diversos setores da economia.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u105579.shtml



Quem leu o texto percebeu que os dados citados no mesmo mostram que não são apenas os bancos que aumentaram o seu faturamento e o seu lucro no Brasil durante o governo Lula, mas empresas dos mais variados setores produtivos também conseguiram isso (pois os dados citados no texto excluíram o faturamento e o lucro dos bancos e da Petrobras).

E isso é ótimo porque elas terão mais capital para investir nos próximos anos, elevando a taxa de crescimento da economia brasileira, gerando empregos e desenvolvendo o país.

Belo Horizonte, Salvador e São Paulo: DEFLAÇÃO!!!!


A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelera em cinco das sete capitais pesquisadas, com deflação nas cidades de Belo Horizonte, Salvador e São Paulo. Nelas, o preço geral de produtos e serviços caiu, chegando a índices negativos. Os dados regionais do IPC-S com preços coletados na última semana de fevereiro foram divulgados nesta sexta-feira, pela Fundação Getúlio Vargas. O IPC-S apresentou redução em Belo Horizonte (0,28% para -0,08%), Brasília (0,40% para 0,15%), Recife (0,52% para 0,22%), Rio de Janeiro (0,07% para 0,02%) e Salvador (0,12% para -0,01%).

Na cidade de São Paulo, a inflação pelo IPC-S manteve-se estável em relação à semana anterior, com variação negativa de 0,03%. A inflação registrou ligeiro crescimento apenas em Porto Alegre, passou de 0,25% para 0,26%. O IPC-S nacional ficou em 0,01%, na última semana de fevereiro. O resultado é 0,09 ponto percentual inferior à taxa da semana anterior, de 0,10%. Foi o mais baixo índice desde a terceira semana de setembro do ano passado, quando o IPC-S registrou deflação de 0,08%.

A maior contribuição para a diminuição do IPC-S partiu dos grupos: Educação, Leitura e Recreação, Habitação, Transportes e Vestuário.

http://correiodobrasil.cidadeinternet.com.br/noticia.asp?c=101371

Progressos que a Mídia não divulga!!!


Além dos indicadores tradicionais (taxa de inflação, taxa de juros, taxa de desemprego, relação dívida/PIB, exportações, superávit comercial, etc...) aos quais a grande mídia dá bastante destaque, temos uma série de outros que não são comentados mas que demonstram, claramente, se o país está progredindo ou não.

Abaixo, publico alguns deles (que foram retirados do site do Banco Central):

1) O serviço da dívida externa (pagamento de juros e amortizações) representava 82,7% de tudo o que o Brasil exportava em 2002. Hoje, representa 47,0%, mostrando que a economia brasileira está muito menos vulnerável à eventuais crises externas;

2) A dívida externa líquida total estava em US$ 171 bilhões no final de 2002. Hoje, está em US$ 110 bilhões (diminuição de 35,7%);

3) As reservas internacionais do Banco Central eram de US$ 37,82 bilhões no final de 2002. Hoje, são de US$ 56,92 bilhões (aumento de 50,5%);

4) As exportações acumuladas nos últimos 12 meses já ultrapassaram US$ 121 bilhões;

5) O superávit comercial acumulado nos últimos 12 meses é de US$ 45,46 bilhões;

6) Em 2003, 2004 e 2005 o Brasil acumulou um superávit em transações correntes de US$ 30,1 bilhões;

7) O PIB em dólares do Brasil passou de US$ 459,4 bilhões em 2002 para US$ 745,7 bilhões em setembro de 2005 (aumento de 62,3%);

8) O PIB brasileiro acumulou, em 2004/2005, um crescimento de 7,3%, contra apenas 3,2% nos 2 últimos anos do governo FHC;

9) A dívida externa total representava 3,5 vezes as exportações totais do Brasil em 2002; hoje, representa 1,5 vezes (mostrando uma sensível melhora neste importante indicador que mostra se o país está fazendo caixa ou não para pagar os seus compromissos externos;

10) As reservas internacionais líquidas do Banco Central representavam 18% do total da dívida externa em 2002; hoje, elas representam 31,1% da dívida externa total (dado de setembro de 2005);

11) A dívida externa total representava 35,9% do PIB no final de 2002; hoje, representa 14,7% (dado de setembro de 2005).



12) A inflação, medida pelo IGP-M, de 2002 foi de 25,31%; já a de 2005 foi de 1,21%;

13) O nível de emprego na indústria de transformação paulista aumentou 4,54% em 2005;

14) O nível de emprego na indústria de transformação brasileira aumentou 4,18% em 2005;

15) As vendas reais da indústria paulista aumentaram 13,1% em 2005;

16) AS vendas reais da indústria brasileira aumentaram 15,1% no governo Lula;

17) A massa salarial real na indústria de transformação brasileira aumentou 8,1% em dezembro de 2005 em relação a dezembro de 2004;

18) A massa salarial real da indústria de transformação paulista foi, em dezembro de 2005, 11,34% maior do que em igual Mês de 2004;

19) O salário real na indústria de transformação paulista cresceu 6,71% em 2005;

20) As vendas reais da indústria de transformação paulista aumentaram 44,7% no governo Lula.

Brasil torna-se 10a Maior Economia Mundial em 2005


Segundo informações da consultoria GRC Visão (recebo os boletins diários dela em meu e-mail) o Brasil subiu 2 posições no ranking das maiores economias mundiais, ultrapassando a Russia e o México e se tornando a 10a. maior economia do mundo em 2005.

O ranking de 2005 (País/PIB) ficou assim:

1) EUA - US$ 12,76 trilhõs;
2) Japão - US$ 4,96 trilhões;
3) Alemanha - US$ 2,6 trilhões;
4) Reino Unido - US$ 2,28 trilhões;
5) China - US$ 2,23 trilhões;
6) França - US$ 2,112 trilhões;
7) Itália - US$ 1,735 trilhão;
8) Canadá - US$ 1,047 trilhão;
9) Espanha - US$ 1,046 trilhão;
10) Brasil - US$ 797 bilhões;
11) Rússia - US$ 765 bilhões;
12) México - US$ 757 bilhões;
13) Índia - US$ 753 bilhões;
14) Coréia do Sul - US$ 727 bilhões;
15) Austrália - US$ 650 bilhões.

Assim, o Brasil voltou a ser a maior economia da América Latina em 2005, ultrapassando o México, para quem havia perdido tal condição em 2002 (último ano do governo FHC).
 

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