quinta-feira, 27 de julho de 2006

Brasil será independente em energia até 2008, diz o Presidente Lula


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que o Brasil será independente de qualquer outro país no que se refere à área energética até 2008. Em entrevista concedida à rádio CBN, a primeira exclusiva como candidato, Lula disse que esta foi a conclusão de uma reunião realizada pelo Conselho Nacional de Política Energética logo após a Bolívia ter anunciado que iria nacionalizar as reservas de hidrocarbonetos. "Nós decidimos que até 2008 nós vamos deixar de ser dependente de qualquer país do mundo em se tratando de energia", afirmou o presidente.

Lula também caracterizou como "grave" o fato de o Brasil ter se tornado tão dependente do gás boliviano. "O que é grave é que um Pais como o Brasil não poderia ter ficado tão dependente do gás da Bolívia. Isso é que é grave", disse Lula. "A gente viveu até 1998 sem o gás da Bolívia. Por quê de repente a gente ficou dependente?", indagou. Mesmo assim, o presidente negou que tenha qualquer intenção de dar algum tipo de tratamento diferente ao gás boliviano em um eventual segundo mandato.


Segundo ele, há um acordo de 19 anos em andamento e que deve ser cumprido. "Não tem tratamento diferente. Temos um acordo", afirmou. Lula voltou a defender a legitimidade da decisão boliviana de nacionalizar suas reservas, mas destacou que, caso seja colocadas na mesa propostas de estatizar ativos da Petrobras, os bolivianos "sabem que terão que pagar o preço".


De acordo com o presidente, o biodiesel aparece atualmente entre os pontos de uma "revolução" que está em andamento no Brasil como um todo, inclusive no setor energético. Segundo ele, o País produzirá 840 milhões de litros do combustível no ano que vem, o que vem se traduzindo na geração de 210 mil empregos no campo.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Governo inflou gasto publicitário em 2001


KENNEDY ALENCAR

Apesar de o Orçamento da União de 2001 ter estipulado uma despesa máxima em publicidade de R$ 124,6 milhões no ano todo, o governo federal gastou pelo menos R$ 303 milhões, segundo números do Tesouro Nacional. A cifra é 143% maior do que a autorizada pelo Congresso.
Isso ocorreu porque o governo fez um gasto disfarçado. Na lei orçamentária de 2001, ficou claro que a administração direta (excluídas as estatais) poderia gastar em propaganda R$ 124,6 milhões. Mas na hora de executar as despesas desse tipo, usou recursos de outros programas.
O Congresso não fica sabendo disso, e os gestores dos programas têm liberdade para aplicar o quanto desejarem em propaganda. Ressalve-se que não é uma despesa ilegal. É uma despesa sem controle do Legislativo, o poder que aprova o Orçamento.
Os recursos de publicidade constam da dotação "0752 -Gestão de Política de Comunicação de Governo", cujo objetivo, segundo a lei orçamentária, é "divulgar as políticas públicas e os programas de governo".
No entanto, para efeito do Tesouro, o gasto que excede o autorizado pelo Congresso é reunido em um subelemento de despesa que faz parte de todos os 365 programas do governo. Para especialistas, o subelemento não é uma categoria do Orçamento, mas uma categoria criada pelo Executivo para classificar um gasto em publicidade que não foi detalhado na proposta de lei orçamentária.
O Orçamento da União não contém a maior fatia de gasto de publicidade do governo e que se dá por meio das empresas estatais, principalmente Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNDES. Somados, os gastos elevam o governo ao posto de maior anunciante do país.

Ministérios

Entre os ministérios, o que mais gastou no ano passado foi o da Saúde, então ocupado pelo atual pré-candidato do PSDB ao Planalto, o senador José Serra.
Até 19 de janeiro de 2002, dois dias depois de Serra ter anunciado sua pretensão presidencial, a Saúde gastou em publicidade R$ 81,3 milhões relativos ao Orçamento de 2001, cuja autorização específica para esse tipo de gasto era de R$ 15,8 milhões. Os R$ 65,5 milhões executados a mais representam um acréscimo de 414,5% em relação ao valor aprovado pelo Congresso.
O Ministério da Educação, chefiado por Paulo Renato Souza, foi o segundo que mais gastou em volume de recursos. O Congresso autorizou R$ 10 milhões, mas a execução orçamentária foi R$ 42,5 milhões. Execução orçamentária é o gasto feito e não só o prometido (empenhado) ou o autorizado (fixado pelo Orçamento).
Mas há casos que chamam mais atenção ainda, como o do Ministério do Esporte e Turismo, pasta que executou 1.070,59% acima do autorizado pelo Orçamento. O Congresso aprovou R$ 3,4 milhões, mas o então ministro, deputado federal Carlos Meles (PFL-MG), gastou R$ 39,8 milhões. Curiosidade: há casos de órgãos que não destinaram nenhum recurso para publicidade, mas que executaram gastos desse tipo no subelemento. Em 2001, um exemplo foi o Ministério de Minas e Energia.
Essa pasta gastou R$ 28 milhões em publicidade. Toda essa verba foi citada no subelemento de despesa. Na autorização da lei orçamentária do ano passado não havia um centavo previsto para despesas com propaganda.

Garotinho e a máfia dos combustíveis


Nos bastidores do poder


Mais acusações (gravadas) contra Anthony Mateus

Envolvimento com a máfia dos combustíveis


Poucos governadores podem se orgulhar de terem sido tão acusados, antes, durante e depois do governo como Anthony Mateus. Favorecimento, enriquecimento ilícito, pagamento de mais de 300 estações de rádio no Brasil inteiro para a campanha eleitoral, fatos e mais fatos impressionantes e não desmentidos.

Até José Dirceu se enfileirou entre os que acusaram Anthony Mateus com números, dados e referências. O ex-poderoso chefe da Casa Civil de Lula afirmou: "O ex-governador Garotinho está gastando 30 milhões (não falou a moeda) na pré-campanha. E se sair candidato a presidente, gastará 150 milhões". Anthony Mateus afirmou: "Vou processar José Dirceu". Até agora, nada.

O jornal O Globo despejou (a palavra é essa) em cima do ex-governador inacreditáveis e irrefutáveis acusações, que levaram dias sendo publicadas. Páginas e mais páginas diárias, com manchetes e chamadas na Primeira. Não podendo desmentir o jornal, o ex-governador engendrou o show da "greve de fome", que acabou por desmoralizá-lo. (Mais ainda?).

Agora é o Correio Braziliense que se coloca nessa central de acusações, com algumas ainda mais graves. A matéria, excelente, é assinada pelo repórter Amaury Ribeiro Jr. O título da reportagem de página inteira: "GRAVAÇÕES ENVOLVEM GAROTINHO". E são tão graves que provocaram reunião com assessores especialíssimos e advogados não tão especiais do próprio ex-governador.

É impossível publicar tudo. Mas vejamos alguns fatos. Que segundo o repórter e o jornal foram estabelecidos em gravações feitas pela Polícia Federal, que investigava conversas de integrantes da chamada "máfia dos combustíveis". Nessas gravações, aparecem inúmeras citações do ex-governador. Amaury Jr. e o Correio Braziliense, seguindo a boa prática e rotina jornalística, tentaram ouvir o ex-governador. Que declarou: "Não quero comentar".

1 - São 26 CDs com gravações feitas pela Polícia Federal.

2 - A investigação era exclusiva para apurar a ação da "máfia dos combustíveis".

3 - Nessas gravações, "conteúdos explosivos sobre o Palácio Guanabara". (Textual da matéria).

4 - "Os bastidores das gravações revelam conversas de Garotinho, o então chefe de Polícia do Rio e lobistas e policiais presos e condenados". O jornal não omite uma linha nem se excede na transcrição das gravações.

5 - Da gravação: "Está sendo negociada concessão especial para isentar de impostos uma distribuidora de combustível".

6 - E logo a seguir: "Isso acabou por abrir a torneira para os mafiosos dos combustíveis sonegarem impostos, mediante o pagamento de propina". São revelações impressionantes, "concessões" que têm que vir "lá de cima".

7 - Mais adiante, o personagem gravado confessa: "Não sabemos o valor da propina que o ex-governador quer cobrar". Falam com desembaraço, sem constrangimento, ligam propina e governador com a maior tranqüilidade.

8 - O homem gravado (que depois falou com o Correio Braziliense) garante: "Vai haver uma reunião, possivelmente na CASA DO GAROTINHO. Fiquem atentos, pois, quando tiver que ser feito o negócio, tem que saber o valor da propina do ex-governador, para que o LUCRO NÃO SEJA PEQUENO".

9 - É muita coisa, terminamos com a afirmação do repórter e do jornal: "A polícia não se interessou nem mesmo em saber o nome do lobista. E ainda retirou trechos e alterou pontos da gravação".

Essa é mais uma contribuição para a biografia do ex-governador que pretendia ser presidente da República. Nunca teve a menor chance. Foi por isso que teve a legenda negada pelo PMDB? Acredito que foi por isso, mas principalmente pelo "conjunto da obra". Volumosa e exuberante.

PS - Dos deputados acusados na CPI dos sanguessugas, 13 são do Estado do Rio. Ficou provado: a corrupção é contagiosa, não existe plano de saúde capaz de evitar a contaminação.



segunda-feira, 17 de julho de 2006

CPI quer saber como presos pagam advogados



Relator da CPI do Tráfico de Armas, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), se surpreendeu quando o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o Marcola, contou, no depoimento prestado à comissão no mês passado, que o dinheiro de seus assaltos financiava o pagamento de advogados. É justamente para evitar que o dinheiro ilícito do crime organizado financie advogados que o relator pretende propor mudanças na legislação, exigindo a comprovação da fonte de recursos dos honorários pagos pelos presos.

O relator antecipou alguns pontos do seu relatório, que será apresentado no fim de agosto, e informou que encomendou estudo para verificar como outros países tratam o tema e punem presos e advogados que recebem dinheiro de fonte ilícita. O estudo vai servir de base para as recomendações que o deputado quer incluir no relatório.


"A origem ilícita dos honorários dos advogados é um tema do qual a sociedade brasileira nunca refletiu a respeito. Como pode um cara como o Marcola, que está preso há sete anos e é de família humilde, ter quase 20 advogados? Como ele paga?", disse o relator.


Pimenta esperava que, no depoimento à CPI, Marcola desse a resposta mais comum, a de que a família bancava os advogados. "Ele me respondeu: 'Doutor, o senhor não sabe os crimes que eu cometi? O senhor não conhece os assaltos de que eu participei.' Eu perguntei: Como assim, você pagava os advogados com o dinheiro dos assaltos? 'Exatamente, tenho dinheiro para pagar todos os advogados que eu precisar'."


O relator vai propor também a exigência da revista com detectores de metais de todas as pessoas que entrarem nos presídios, inclusive advogados. "Temos de ter um sistema que garanta que nenhuma pessoa entrará no presídio sem ser revistada. O advogado também terá que ser revistado", afirmou. Para ele, não há como ignorar que a falta de detectores e a ação corporativa contra a revista têm colaborado para que uma minoria de advogados use de suas prerrogativas para entrar com celulares nos presídios.


Restrição de Acesso - Segundo Pimenta, o relatório vai recomendar também mudanças na legislação para restringir o acesso dos advogados aos presos. Eles só poderão receber visitas dos seus advogados constituídos por procuração. Hoje, segundo o relator, há uma "liberalidade excessiva" na interpretação da Lei de Execuções Penais, que garante ao preso o direito de receber seu defensor.


"Em São Paulo, todos os presos têm direito de receber qualquer advogado, a qualquer dia, a qualquer hora. Isso faz com que haja uma romaria nos presídios, de advogados de facções, compondo canais de comunicação entre os presos", disse o relator. "Figuras como Marcola e Macarrão (Orlando Mota Júnior) recebem semanalmente vários advogados que não são os deles. Eles foram fazer o quê? O que isso tem a ver com o princípio da ampla defesa?"


A tipificação do crime organizado será outra proposta que o relator vai recomendar. "Nós hoje não temos tipificado o crime organizado, uma lei que permita que um delegado indicie alguém por crime organizado." Segundo ele, o foco principal do relatório será a necessidade de uma política integrada de combate ao tráfico de armas e munição. "A idéia é criar uma ação conjunta do Estado, que hoje não existe. O Exército hoje tem competências, a Polícia Federal e a Receita Federal têm as suas e as Secretarias de Segurança dos Estados, outras. Não há nenhuma ação integrada.Nem sequer há uma troca de informações."


Como o relatório será divulgado no período em que a campanha eleitoral vai esquentar, o relator admitiu que seu conteúdo poderá ser mais debatido pelos candidatos: "Nós não pensamos com esse enfoque, mas, evidentemente, vai acabar tendo essa função."


sábado, 15 de julho de 2006

Quércia rejeita insinuações de ligação entre PT e PCC


O candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Orestes Quércia, afirmou que era uma "ilação" (indução) a afirmação do também candidato José Serra (PSDB) de que haveria indícios de uma relação entre PT e a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

O ex-governador fez campanha no interior paulista, em Ribeirão Preto (a 314 km da capital). Na cidade, Quércia comentou a polêmica que movimentou o meio político após as declarações do senador Jorge Bornhausen (SC). Hoje, o PT entrou com uma queixa-crime contra Serra por ter endossado as declarações do pefelista e que há "indícios" da ligação entre o partido e a facção criminosa.

Veja lei que proíbe parodiar candidatos em programas de TV


Veja íntegra de capítulo da mais recente norma do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proíbe paródias de candidatos em programas humorísticos.

"CAPÍTULO V

DA PROGRAMAÇÃO NORMAL E

NOTICIÁRIO NO RÁDIO E NA TELEVISÃO

Art. 17. A partir de 1º de julho do ano da eleição, será vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário (Lei nº 9.504/97, art. 45, I a VI):

I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido político ou coligação, bem como veicular programa com esse efeito;

III - veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido político ou coligação e a seus órgãos ou representantes;

IV - dar tratamento privilegiado a candidato, partido político ou coligação;

V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

VI - divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou o nome por ele indicado para uso na urna eletrônica, e, sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.

§ 1º Entende-se por trucagem todo e qualquer efeito realizado em áudio ou vídeo que possa degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou que desvirtue a realidade e beneficie ou prejudique qualquer candidato, partido político ou coligação.

§ 2º Entende-se por montagem toda e qualquer junção de registros de áudio ou vídeo que possa degradar ou ridicularizar candidato, partido político ou coligação, ou desvirtue a realidade e beneficie ou prejudique qualquer candidato, partido político ou coligação.

§ 3º A inobservância do disposto neste artigo sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de R$21.282,00 (vinte e um mil duzentos e oitenta e dois reais) a R$106.410,00 (cento e seis mil quatrocentos e dez reais), duplicada em caso de reincidência (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 2º).

§ 4º As disposições deste artigo aplicam-se às páginas mantidas pelas empresas de comunicação social na Internet e demais redes destinadas à prestação de serviços de telecomunicações de valor adicionado, inclusive provedores da Internet (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 3º).

Art. 18. A partir de 1º de agosto do ano da eleição, será vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 1º).

§ 1º A inobservância do disposto neste artigo sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de R$21.282,00 (vinte e um mil duzentos e oitenta e dois reais) a R$106.410,00 (cento e seis mil quatrocentos e dez reais), duplicada em caso de reincidência (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 2º).

§ 2º As disposições deste artigo aplicam-se às páginas mantidas pelas empresas de comunicação social na Internet e demais redes destinadas à prestação de serviços de telecomunicações de valor adicionado (Lei nº 9.504/97, art. 45, § 3º).

Art. 19. Independentemente da veiculação de propaganda eleitoral gratuita no horário definido nestas instruções, será facultada a transmissão, por emissora de rádio ou televisão, de debates sobre as eleições majoritária ou proporcional (Lei nº 9.504/97, art. 46).

Parágrafo único. O debate será realizado segundo regras estabelecidas em acordo celebrado entre todos os partidos políticos e coligações com candidatos ao pleito e a emissora de rádio ou televisão interessada na realização do evento, o qual deverá ser submetido à homologação da Justiça Eleitoral.

Art. 20. Inexistindo acordo, o debate, inclusive os realizados na Internet ou em qualquer outro meio eletrônico de comunicação, seguirá as seguintes regras, sendo assegurada a participação de candidatos dos partidos políticos com representação na Câmara dos Deputados, e facultada a dos demais (Lei nº 9.504/97, art. 46, I a III):"

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Um presídio com suíte de luxo


Suíte de luxo com direito à luz neon, toda em cerâmica, equipada com aparelho de televisão de tela plana e home theater. Além disso, acesso à TV por assinatura e chuveirões para se refrescar do calor. O cenário descrito não integra um pacote turístico em uma praia paradisíaca. Pode ser encontrado entre os quatro muros da penitenciária Aníbal Bruno, o maior presídio do Brasil e o segundo da América Latina. A revelação de regalias na penitenciária mais superlotada de Pernambucano levou à demissão do diretor da unidade, o tenente-coronel Evandro Carvalho, afastado ontem do cargo depois que as fotos das “celas” foram reveladas pelo Diário de Pernambuco. A Secretaria de Defesa Social também abriu investigação para apurar o caso e o promotor Marco Aurélio Farias da Silva anunciou que irá pedir o fim dos privilégios dos detentos.

Enquanto alguns internos desfrutam de regalias, outros têm que dividir com 60 pessoas as celas projetadas para seis presos. Nestes casos, 10 dormem no banheiro. As distorções do Aníbal Bruno estão sendo apuradas pelo Ministério Público de Pernambuco. Entre o rol de privilégios repassados pelo Sindicado dos Agentes Penitenciários ao promotor de Execuções Penais Marco Aurélio de Faria, acrescenta-se ainda celas equipadas com cozinhas, mercadinhos, plantações de maconha e alguns serviços diferenciados, como entrega de pizza. A cozinha não deixa nada a desejar a de qualquer casa de família de classe média. “Vamos fazer uma inspeção no presídio para averiguar as denúncias e estamos esperando que a Secretaria (de Defesa Social) justifique o que vem acontecendo lá”, afirmou o promotor.

Segundo o sindicato, muitas celas contam com camas de casal para os pernoites e até uma piscina estaria sendo projetada para funcionar nas proximidades do campo de futebol. O “sistema de casta” dentro do presídio abrange 50 celas, que chegam a ser vendidas por até R$ 3 mil, segundo a entidade. “Esta não é a primeira denúncia que nós recebemos nesse sentido. Já seencontra na Justiça um processo onde foram denunciadas as cobranças de aluguel, contas de água e de energia nos presídios”, completou o promotor.

Ponto de droga
Nas celas adaptadas é possível encontrar banheiros com azulejos, espelho e pia. O espaço mais moderno é ocupado pelo alemão Michael Bosch, preso desde 1994 sob a acusação de homicídio e tráfico de drogas. Nela existe luz neon e TV de tela plana.

Em outra cela sofisticada está Sérgio Camargo, preso sob acusação de latrocínio (assalto seguido de morte). As regalias garantidas aos internos do Aníbal Bruno não estão restritas às celas. Por alguns reais, os internos estão conectados ao mundo pela TV por assinatura. O Aníbal Bruno é uma das 17 unidades prisionais de Pernambuco. Com capacidade para 1.448 presos, a penitenciária abriga atualmente 4 mil detentos.

Além de abrigar privilégios, o presídio também estaria funcionando um ponto de venda de drogas. Um preso está sendo apontado pela polícia como o controlador do tráfico nas praias do litoral sul, principal destino turístico do estado. Com a ajuda de um telefone celular, ele negociava a venda de maconha e crack.

A ligação desse interno com uma quadrilha em atuação no estado aconteceu a partir da prisão de três homens pela polícia. A droga também era comprada no próprio presídio. “Eles encomendam a droga por celular e recebem o produto na prisão durante os dias de visita”, garantiu o delegado Alberes Félix. O nome do interno está sendo mantido em sigilo pela polícia, que ainda espera detalhar, em novas investigações, a atuação do grupo.

Privilégios são mantidos

Numa rápida vistoria na tarde de ontem ao Presídio Aníbal Bruno, o promotor de Execuções Penais, Marco Aurélio de Farias, e o juiz substituto da Vara de Execuções Penais, Humberto Inojosa, comprovaram as irregularidades denunciadas pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários. O magistrado culpou o governo. “É um problema do sistema que não tem condições para manter os detentos dignamente na prisão”, resumiu.

Segundo o magistrado, não existe nenhuma autorização para a entrada dos equipamentos na prisão. Apesar de o secretário de Defesa Social, Rodney Miranda, ter determinado, pela manhã, a retirada da TV tela plana, do DVD, do som e da TV a cabo do presídio, à tarde os aparelhos ainda permaneciam na unidade. Para o juiz, o grande problema do Aníbal Bruno é a superlotação. Durante a inspeção, o juiz observou que os pavilhões são trancados pelos próprios presos, conhecidos como “chaveiros”. “É um absurdo, mas isso acontece porque não há funcionários públicos suficientes.”

Berzoini acusa PFL de golpismo


Deputado petista reagiu a Jorge Bornhausen que sugeriu ligações do PT com criminosos. O PT acusou ontem o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), de "irresponsável e golpista" por sugerir envolvimento do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a facção criminosa PCC, que conduz ataques no Estado de São Paulo desde terça-feira. Em uma nota assinada pelo presidente do partido, o deputado Ricardo Berzoini, o PT diz que Bornhausen "de forma irresponsável e golpista" se utilizou "do oportunismo em um assunto de tamanha gravidade", ao que o senador respondeu lembrando de ex-dirigentes do partido envolvidos em denúncias de corrupção.

"De forma leviana, o senador tenta relacionar a imagem de um partido democrático e comprometido com a luta do povo brasileiro com a de uma organização criminosa que preocupa toda a população do Estado", afirmou o texto do PT.

Também em nota, o senador pefelista reiterou as suspeitas de relações entre petistas e a organização criminosa, além de criticar antigos dirigentes da sigla, como o ex-tesoureiro Delúbio Soares e o ex-secretário-geral Silvio Pereira.

"E o sr. Jilmar Tatto, membro da Executiva do PT de São Paulo, ex-secretário de Transportes da gestão Marta Suplicy, responde a inquérito em Santo André por favorecimentos ilegais a perueiros ligados ao narcotráfico e ao PCC. Não preciso dizer mais nada", disse Bornhausen.

Na quarta-feira, Bornhausen declarou, segundo notícia publicada na imprensa, que "o PT vive no submundo" e que "pode estar manuseando, manipulando essas ações (criminosas)" para desestabilizar o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. PFL e PSDB são aliados nas eleições de outubro para o Palácio do Planalto. O pefelista disse não estar fazendo acusações, mas ponderou que mantém suas desconfianças. "São dúvidas, não afirmativas". O governador paulista, Claúdio Lembo, é correligionário do senador no PFL.




Antropóloga vê arrogância de autoridades de SP


A antropóloga Alba Zaluar, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), uma das maiores especialistas do Brasil em questões de violência, diz que o problema que ocorre em São Paulo é decorrente "da arrogância e do despreparo" das autoridades. "A crise toda é um problema nacional. A crise penitenciária, o crime organizado e o tráfico de drogas são problemas nacionais. Então, por que São Paulo? No meu entender é porque as autoridades sempre negaram a existência do crime organizado e não se prepararam para enfrentá-lo", afirmou.

Ela citou como exemplo de despreparo, e até de "ingenuidade" o fato de a Secretaria de Segurança deixar que entrem celulares nos presídios como estratégia para obter informações sem prever que os criminosos poderiam estar usando os telefones para passar pistas falsas. "Será que eles não vêem seriados americanos?", perguntou.

"Eu sempre soube que em São Paulo o crime organizado é mais organizado do que no resto do país", disse a antropóloga. Segundo ela, os seriados americanos também dão a pista para que se possa chegar facilmente a essa conclusão: "Siga o dinheiro, é a lição que vem das telas". Ou seja, onde há mais riqueza, a capacidade de organização dos criminosos também seria maior.

Para que o combate à violência tenha sucesso será preciso, antes de mais nada, humildade, segundo Zaluar. "Eles vão ter que descer do pedestal, parar de achar que em São Paulo tudo é maravilhoso e enfrentar a realidade."

Enfrentar a realidade, no seu modo de ver, significa não apenas aceitar a ajuda que está sendo oferecida pelo governo federal (envio de tropas da Força Nacional de Segurança) como também buscar cooperação em outros Estados. Para a antropóloga, as polícias do Rio de Janeiro e do Espírito Santo têm hoje muito a oferecer a São Paulo em termos de tecnologia de combate ao crime.

Descontadas as peculiaridades de cada Estado, Zaluar entende que a Polícia Militar no país não foi preparada para atuar em um ambiente democrático, ou seja, só sabe agir com o uso da violência. "Elas nem mesmo cuidam dos próprios arsenais. Onde os bandidos conseguem tantas armas?"

Para a antropóloga, a segurança pública é hoje, de longe, o pior serviço prestado pelo Estado no Brasil, mas isenta os policiais de responsabilidade. "Eles estão sofrendo, como mostra a alta taxa de suicídio", ressalva, e propõe um sério esforço nacional para combater a criminalidade: "Temos de cuidar disso com toda a humildade a que os erros nos obrigam. A arrogância leva à cegueira. Ou enfrentamos o problema como uma nação que somos ou vamos deixar que o crime organizado tome conta".

quinta-feira, 13 de julho de 2006


A pior oposição de todos os tempos (contra Lula) fazia parte do pior
governo de todos os tempos (de FHC)


Quem governou, quem fazia parte ou quem patrocinava o governo da
era caótica de FHC:


Além dos capachos tucanos, governou, principalmente, o PFL,
liderados por ACM (fraudador de painel eletrônico) e filho que
beneficiaram o falido Banco Econômico da Bahia com R$ 9,6 bilhôes.
Estes pefelistas pôdres praticamente governaram no primeiro mandato
de FHC e davam as cartas juntos com tipos tais qual o pefelista
Bornhausen que sozinho evadiu mais de US$ 5 bilhões via Banestado
cuja evasão total nos 2 mandatos FHC chegou a US$ 60 bilhões.


Praticamente faziam também parte do governo FHC também os banqueiros
corruptos e falidos que receberam US$ 25 bilhões via PROER, o
empresário Daniel Dantas donatário nas privadoações das Teles,
Azeredo fundador do Valerioduto, os donatários da Vale do Rio Doce,
Serra e sua máfia do Sangue, etc.


O FMI praticamente governou o Brasil no segundo mandato de FHC impondo
apagão, sucateamento da indústria e não investimento em
infra-estrutura. Também fazia parte do governo FHC: os parasitas da
FIESP e Firjan todos atucanados, poderosos da mídia liderados pela
Editora Abril e grupo FSP que penduraram nas privadoações, os
carrapatos do BNDES: as organizações Globo, EAS, WordCom, Elétricas
e Siderúrgicas privadoadas, etc. Faziam parte do desgoverno FHC
também as empresas americanas que avaliaram as empresas
privatizadas/entregues por FHC que acabaram por responder por fraude
contábil nos EUA (Stander, Moody´s, Andersen, Merril, etc), ou seja,
todos os parasitas de Estado, retrógrados, conservadores, fraudadores,
corruptos e putrefatos cerdos direitistas.


O que fizeram FHC e os tucanos-pefelistas:


FHC com sua corja tucano-pefelista doou, privadoou, deu ou entregou
(cerca de US$ 100 bilhões a menos-*) via privataria , 76% do
patrimônio público e ninguém viu a cor deste dinheiro (cerca de US$
50 bi), reduziu e minou as reservas cambiais de US$ 73 bilhões para
US$ 20 bilhões, multiplicou a dívida pública de 23% para 64% do PIB
(de R$ 63 bilhões para R$ 895 bilhões), quase que dobrou a dívida
externa, desempregou 8 milhões de trabalhadores, deixou os
servidores públicos 8 anos sem reajuste salarial, reduziu o PIB
brasileiro em 35% de US$ 706 bilhões para US$ 460 bilhões, comprou
votos de deputados para aprovação da emenda da reeleição,
socorreu banqueiros corruptos e falidos via PROER com US$ 25 bilhões
de dinheiro público, levou o Brasil da 9ª para a 15ª economia do
planeta.


FHC aprovava tudo que queria no congresso composto por maioria
esmagadora por sua putrefata base de sustentação tucano-pefelista
chamada por eles de rolo compressor que permitiu todas estas mazelas
que destruíram o Brasil 80 anos em 8.


*-Na era FHC as Teles que 3 anos antes da entrega foram avaliadas pelo
próprio tucano Sergio Motta em mais de US$ 60 bi , foram entregues por
apenas US$ 19 bi e, 2 anos após, a estatal de Teles da Nigéria, foi
vendida por US$ 31 bilhões para uma empresa alemã. A Vale do Rio Doce
foi entregue por FHC por míseros US$ 3 bilhões e, 6 anos após, foi
avaliada em mais de US$ 60 bilhões, sem investimento suficiente que
justificasse tal valorização. O prejuízo na entrega das Elétricas
foi estimado em US$ 10 bilhões, sem falar nas privadoações das
siderúrgicas, bancos estatais, rodovias e ferrovias, etc. Na era
caótica de FHC o Brasil teve a pior taxa de crescimento dos últimos
50 anos.


FHC deixou a corrupção correr solta no país e nada foi devidamente
investigado: Compra de votos para aprovação da emenda da reeleição,
Sivam, BC-Marka-Cidam, Econômico, EAS, Pasta Rosa, privatizações,
PROER, Precatórios, Eduardo Jorge, CPI da corrupção, Banestado,
desvalorização do Real, etc. Todos estes escândalos foram
abafados, todas as CPIs que a oposição petista tentava aprovar no
congresso eram abafadas pelo tal rolo compressor tucano-pefelista com
apoio irrestrito da grande mídia comprada, dependida e burra. Na era
FHC todos os processos contra ele eram engavetados pelo PGR, o tal
Geraldo Brindeiro, o homen engavetador como era conhecido e todas as
CPI'S viraram pizza.



Lula é eleito e coloca o Brasil nos eixos:



Lula foi eleito com o maior nº de votos da historia do país e o
segundo maior na história do planeta. -No primeiro ano de governo,
Lula apenas procurou colocar o país nos eixos já que recebeu uma
tremenda HERANÇA MALDITA: contratos capachos de concessões, país
altamente vulnerável, sem crédito, e endividado (dívida pública =
64% do PIB e dolarizada), taxa de câmbio alta, déficits constantes
na balança comercial, risco país altíssimo, alto índice de
desemprego, etc.


No segundo ano do governo Lula as coisas melhoram para o país:
históricos recordes constantes nas exportações, históricos recordes
positivos na balança comercial , redução e desdolarização da
dívida pública, crescimento econômico sustentado, criação de
empregos, enfim ótimos índices macroeconômicos fazendo com que o
Brasil alcançasse o maior crescimento dos últimos 11 anos.


No terceiro ano de governo Lula os resultados aparecem, a popularidade
cresce ainda mais e deixam a mídia e oposição tucanos-pefelistas no
desespero: Lula pagou parte da dívida externa (nunca pagaram antes),
Lula reduziu e desdolarizou a dívida pública (antes só subia e
dolarizava), Lula não pediu dinheiro e despachou/chutou o FMI
(governos anteriores só pediam dinheiro ao FMI que impunham
condições impeditivas de crescimento, FHC esmolou com o FMI por 3
vezes), Lula tem dinheiro em caixa (nunca tiveram antes).


No governo Lula, o risco Brasil caiu a baixos níveis históricos
(nunca caiu antes), Lula tem dinheiro para INVESTIMENTO social (não
tinham antes e chamavam de GASTO), Lula fabrica plataformas e Navios no
Brasil (antes fecharam os estaleiros), O preço internacional do
petróleo subiu, mas a gasolina no Brasil de Lula não (subia sempre
antes), no governo Lula há volumes grandes de investimento no Brasil
(não tinha antes), Lula não vendeu ou doou empresas (entregaram
várias antes), Lula empregou 3,7 milhões em 3 anos (antes só
desempregavam, FHC desempregou mais de 8 milhões em 8 anos), na era
Lula a PF prende tubarões (nunca prendiam antes).


No governo Lula, o salário mínimo foi a mais de US$ 150 (antes nunca
passou de 90 antes), recordes positivos históricos nas exportações
na era Lula (antes priorizavam a importação e pouco exportavam),
recordes históricos na balança comercial de Lula (antes quase somente
déficits), dólar só cai no governo Lula (antes só subia), na
governo Lula houve redução da miséria pela primeira vez na história
(antes só aumento), no governo Lula o Brasil tem presença
internacional liderando e impondo respeito criando o G-4 e G-20 (antes
só capachismo e submissão), no governo Lula tivemos o melhor ministro
da fazenda de todos os tempos (antes só subalternos do capital
estrangeiro, submissos e capachos), no governo Lula tá tudo iluminado
(antes só apagão).

Isso tudo causou desespero da oposição tucano-pefelista que começou
armar um golpe.




GOLPISMO da oposição tucano pefelista


Denuncismo exacerbado da oposição tucano-pefelista e grande mídia
contra Lula, caracteriza golpismo escancarado.

O desempenho, popularidade e reconhecimento internacional de Lula
provocou a inveja e atiçou o denuncismo exacerbado, um golpismo da
oposição tucano-pefelista com o apoio da grande mídia comprada que
pendurou nas privadoações e aneliberalismo do invejoso FHC.


O pior governo do Brasil de todos os tempos foi o governo
tucano-pefelista do capacho FHC, que destruiu o Brasil 80 anos em 8,
colocando o país da 9.a para 15.a economia do planeta, endividando-o
como nunca na história, agora faz a PIOR OPOSIÇÃO (irresponsável,
contra o Brasil) de todos os tempos contra o melhor presidente do
Brasil pós JK que é Lula.

A atual investida do PSDB-PFL, oposição putrefata, não tem nada de
ética já que estes tucanos e pefelistas que agora apontam dedos,
abafaram todos escândalos e CPIs na era caótica do capachismo de
FHC, período em que eram governistas e eram a maioria esmagadora no
congresso.


A oposição tucano-pefelista não deixou votar o orçamento de 2006,
visando a derrubada de Lula. Esta é a ética deles, não se preocupam
com o Brasil mas querem voltar a governá-lo.

FHC foi quem orquestrou a eleição de Severino Cavalcanti para
presidente da Câmara.

As CPIs instaladas agora (Correios, Bingos-Fim do mundo, etc) apenas
visam imobilizar o governo Lula e desgastar sua imagem, preparando o
clima para a sucessão presidencial.

FHC impôs com seu aneliberalismo a camisa-de-força dos juros
elevados, do superávit fiscal e da libertinagem financeira. Os juros
altos do governo Lula, porém muito mais baixos que os da era caótica
do capachismo de FHC, uma herança maldita, agora tornou-se para os
tucanos-pefelistas uma peça do oportunismo eleitoral. FHC deixou para
Lula a taxa Selic a 26,5%, hoje está em 16%. No governo FHC esta taxa
teve pico de 49,5%!
O ex-presidente FHC foi acusado de incontáveis atos de corrupção,
agora ataca duramente o governo Lula por "improbidade na gestão da
coisa pública" e por "fazer do parlamento um balcão". É muito
hipocrisia! E os escândalos abafados?! Vale citar um único caso para
desmascará-lo. A Emenda Constitucional que garantiu sua reeleição,
de janeiro de 1996, só vingou graças ao esquema de compra de
deputados, que envolveu pessoalmente seu ministro das Comunicações,
Sérgio Motta, e o ex-presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães,
filho do "santo" ACM. Segundo gravações telefônicas, a
operação custou milhões de reais. "Todo mundo pegou na faixa de
200, 300 mil...Era deputado toda hora ligando, era senador ligando, era
ministro ligando", festejou Ronivon Santiago, do PFL do Acre, numa
das gravações grampeadas. Isso a tal CPI dos correios e CPI do fim do
mundo (dos Bingos que de bingo nada investiga) não investigou.

Há, sem sombra de dúvidas, uma estratégia, já denunciada, de
sangramento, pela difamação, do capital político do presidente Lula.
FHC invejoso e nitidamente golpista chegou a defender que Lula se
comprometesse a não disputar a reeleição. Essa atitude obviamente
atenta ao Estado de Direito democrático.

Após tornar pública uma proposta humilhante de rendição do governo
Lula, o ex-presidente capacho FHC teria sinalizado que chegou a hora de
"atirar pedras em Lula" ,o que está por trás dessa sinalização?
Acusações são lançadas pela oposição tucano-pefelista com a maior
gravidade possível e abandonadas sem desdobramentos, apenas gerando
conseqüências difamantes contra Lula.
Na era FHC, a pefelista Roseana Sarney deu desculpas diferentes para
origem dos milhões que estavam no cofre da empresa Lumus de seu
marido Jorge Murad e ninguém falou nada nem CPI aconteceu.

Na medida do possível, a imagem do candidato tucano a presidência
Alckimin será descolada de FHC já mal vista pelos próprios
correligionários tucanos que querem adotar o discurso da competência,
defendendo a redução de gastos públicos e a retomada das reformas
neoliberais que levaram o Brasil a falência no governo FHC.

Cabe ao PFL intensificar os ataques ao governo Lula, tentando jogá-lo
no aparente limbo ético em que estava no ano passado. O jogo sujo tem
sangue nobre. FHC avalizou o método: "A hora é de sangrar o
adversário".


O morador de São Paulo conhece bem os "banhos de ética" já
promovidos por Alckmin. O Banespa deixou de existir como banco de
fomento. Além disso, o Estado perdeu a Eletropaulo, a Ceagesp, a
Companhia Paulista de Força e Luz, a Comgás e a Fepasa, todos
privatizados a pretexto de continuar o ajuste fiscal iniciado por
Covas. As vendas de ações da Sabesp e do banco Nossa Caixa a preços
aviltantes são exemplos da ação "saneadora" do anestesista de
recursos públicos. Os resultado foi assustador. Segundo Márcio
Pochmann , "em janeiro de 1995, no início do primeiro governo tucano,
a dívida pública de SP era de R$ 34 bilhões; hoje, ela é de R$ 123
bilhões". Em termos de saúde, educação e segurança pública, a
política adotada na mais importante unidade federativa do país foi a
de terra arrasada. Os que se chocam com a violência urbana deveriam se
informar sobre o terror da Febem no governo paulista.


Em SP, as CPIs, como mostrou reportagem do JB, são abortadas em
plenário, Alckimin, o picolé de chuchu, como FHC, é probo por
abafamento. Pois bem, é isso que está em jogo. Uma agenda que
pretende, entre outras coisas, retomar a privatização de patrimônio
público transferindo recursos para o setor financeiro. De acordo com a
revista Carta Capital, o programa de Alckmin contempla a elevação da
Desvinculação de Receita da União (DRU) de 20 para 30% do
Orçamento.

A alegria dos banqueiros, como sabemos, é inversamente proporcional
às perdas impostas aos setores de Saúde e Educação. A ética de
algibeira da oposição tucano-pefelista servirá para ocultar o
horror planejado. Será um espetáculo proibido para estômagos
sensíveis.

O tucano Artur Virgílio é uma abominação, um idiota, pois grita
com mulher em público e acha aceitável ameaçar dar uma surra no
Presidente da República. ACM Neto também é um boçalzinho, que nunca
precisou trabalhar duro na vida, se elegeu deputado às custas do avô
coronel. E que avô, hein? Fraudador de painel de votação do
Congresso que, quando se viu prestes a perder o mandato, não honrou as
calças que vestia e renunciou. Não vale um traque de José Dirceu.
Pois é o netinho deste sujeito asqueroso quem se acha no direito de
ameaçar publicamente o Presidente da República do Brasil, eleito com
a maior votação da história. Queria ver ser macho pra ameaçar um
dos generais ditadores que seu vovô tanto apoiava. Bravateiro,
inconseqüente, arrogante, sem um pingo de compostura e decoro para
exercer o cargo que exerce. A louca da Heloísa Helena, que acha que
ser de esquerda é fazer esse triste papel de lavadora das privadas da
direita, o qual vem exercendo há tempos, também achou bonito ameaçar
de pancada o mandatário maior da nação. É claro que não foi levada
a sério, pois além de mal poder com um gato morto pelo rabo, sempre
teve fama de histérica e mal-amada, que faz da agressividade verbal
exibicionista uma espécie de sexualidade alternativa. Estes apontam
dedo contra Lula.

FHC, quebrou o país três vezes, liquidou o patrimônio do país a
preço de banana, sucateou o parque industrial do país com uma
política monetária absurda, multiplicou a dívida pública e externa
e comprou votos pela bagatela de duzentos mil para se reeleger, nunca
mereceu da mídia o linchamento diário que vêm recebendo o Governo
Lula e o PT. Nunca foi desrespeitado em plenário pela oposição da
forma como o presidente Lula tem sido desrespeitado. Nunca foi
ameaçado de pancada por um canalha, uma histérica e um herdeirozinho
de quinta categoria.
É assustador e irritante ver na oposição tucano-pefelista tanta
injustiça, tanta mentira tanta cara-de-pau, tanta irresponsabilidade
com o futuro do país, no esforço de criar uma crise que eles sabem
que é hipócrita, falsa e eleitoreira, já que trata como novidade
práticas seculares.

Revoltante ver esses cretinos da oposição tucano-pefelistas mentindo,
enganando e manipulando pra não deixar que o sonho do povo se realize.
O Brasil tem hoje a pior bancada na Câmara Federal de todos os
tempos. Com raras e honrosas exceções, que só confirmam a regra.
O denuncismo desta oposição porca transformou-se num concurso de
delações absolutamente irracional. Os meios de comunicação
dependidos dos golpistas do PFL-PSDB, competem para ver quem faz a
acusação mais forte. Há presos que querem conseguir reduções de
pena em troca de delação, pessoa ignaras são pagas para difamar, há
pessoas surpreendidas em situações de flagrante corrupção que se
dedicam a caluniar.

Algumas instituições brasileiras dada esta oposição irracional que
visa o golpismo se subordinaram a este processo que visa levar o país
à mais absoluta irracionalidade. A mídia comprada dá
credibilidade a quaisquer denúncia sem fundamento.
Nada provado acerca de mensalão, a grande mídia que apóia o golpe
tenta incutir mentiras e gravidade onde não tem. A CPI dos Bingos
investiga tudo menos Bingo e nada prova contra Lula e PT. Tentaram mais
que tentaram, reviram e reabriram processos e julgamentos antigos
(vide caso Celso Daniel) tentando incriminar o PT e nada de novo
apareceu, nada se provou. Este festival de denúncias era apenas para
alardear, caluniar, difamar sangrar o governo e paralisar o país.


O Relatório da CPI dos Correios é uma balela. Nem destaque dos
governistas permitiram votar. Nada de concreto foi provado. Absurdo.

Objetivo das CPIs foi paralisar o Brasil e derrubar o governo Lula.
Nada se provou. Nada provado contra Zé Dirceu que foi cassado pela
oposição putrefata injustamente. As CPIs instaladas para derrubar
Lula nada investigaram da compra de votos de FHC, valerioduto do PSDB
de Minas, os milhões de R$ de Daniel Daniel Dantas (apadrinhado de
FHC) para o valerioduto do tucano Azeredo, as licitações fraudadas
nos correios na era FHC, caixa 2 escancarado na campanha de Serra,
etc.

O melhor ministro da fazenda de todos os tempos, Palloci, foi
derrubado por este golpismo, por erro ingênuo deste em receber
extrato bancário que provava que o caseiro denunciante foi subornado
para acusá-lo. Foi derrubado por erro crasso e imbecilidades de
técnicos da Caixa Econômica que vasaram para esta mídia golpista o
extrato bancário do subornado caseiro. Poucos da mídia tupiniquim
questionaram o valor recebido pelo caseiro para difamar. Foda-se o
Brasil. Não deu certo a queda do ministro da fazenda de Lula, o
grande Palloci, e tentarão derrubar o ministro da Justiça, se não
der certo tentarão derrubar Lula a qualquer custo, querem mesmo é
paralisar o Brasil que está dando certo.
Mas Lula continua em alta, o povo não engole esta oposição que
tornou-se a pior do Brasil em todos os tempos. O desempenho e
popularidade de Lula deixa os golpistas da oposição e grande mídia
também golpista, ainda mais irracionais . A inveja ainda os matará.

Citando Simone Salvati, esta oposição tucano-pefelista "tem ódio
de Lula, por ser mestiço, nordestino e pobre. Acha um insulto ser
governada por ele e se pudesse já o teria tirado do poder na ponta da
baioneta, como fez com João Goulart, que nem pobre, nem nordestino
era, apenas um moderado socialista. É uma casta pobre de cultura e
formação, composta por quatrocentões decadentes, descendentes de
degredados, que se julgam nobres e por emergentes ridículos, que se
sentem quatrocentões. Uma turminha ignara, que compra livros como de
fossem azulejos, para decorar paredes. E é uma cambada de burros, que
nunca leu Gilberto Freyre nem Adam Smith e não aprendeu que, até para
poder continuar a habitar a casa grande, precisa deixar a senzala comer
um pouco melhor ." Pois é, este ex-operário, nordestino, pobre,
faz um governo hum bilhão de vez mais competente que o governo de um
"poliglota".

FHC, agora, não passa de um reles serzinho invejoso, mancomunado com
sua ex base podre de sustentação tucano-pefelista, golpistas que não
admitem um operário "semi-analfa" dar um banho de competência e
lisura em relação a gestão anterior. Se governar mais 4 anos,
transformaria o Brasil numa potência o que acarretaria na
desmoralização total dos neoliberais e direitistas tupiniquins e sua
mídia dependida, burra e asquerosa.


Fonte

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Uma pedra no caminho


Durante o esforço de votação do Senado na terça-feira 4, muita coisa importante passou despercebida. Não mereceu o devido destaque, por exemplo, a aprovação do projeto do senador Flávio Arns (PT-PR), que trata do recém-lançado programa de TV digital. O sobrinho de dom Evaristo Arns propõe que pelo menos 40% do espectro da TV digital seja destinado a canais estatais ou públicos. Problemas para Hélio Costa.

O vale-tudo das eleições


Punir nunca foi o forte nos rincões brasileiros, mas a experiência política tem contribuído dia a dia com novos e primorosos casos. Tome-se, por exemplo, a recente lista do Tribunal de Contas da União (TCU), apontando 2,9 mil gestores do dinheiro público que tiveram suas contas reprovadas e que, teoricamente, deveriam ser considerados “inelegíveis” para futuras candidaturas a cargos eletivos – inclusive já na próxima eleição de outubro. São todos “inelegíveis” pelo TCU, mas, pelos meandros legais e pela morosidade dos processos, serão todos sim “elegíveis” perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E aí se estabelece o paradoxo inédito e indecente da Justiça brasileira: realizam-se a apuração e a denúncia, engavetam-se as penas. A desmoralização do sistema vem por conta do próprio Legislativo, de deputados e senadores que formatam as leis advogando em causa própria. Pelo estratagema esperto (representado na Lei nº 64/90), uma simples ação perante o Judiciário pode suspender temporariamente as decisões do TCU e assim aqueles “inelegíveis” – mesmo os políticos acusados criminalmente – terão uma brecha para testar, de novo, seu prestígio nas urnas. Por essa interpretação tresloucada, não interessa se o sujeito é acusado de estelionato, fraudes, extorsão ou mesmo homicídio. Se não há sentença definitiva e ainda cabem apelações e recursos – que podem se estender indefinidamente –, ele tem o direito de concorrer à eleição ou reeleição. O quadro deplorável pode levar o País a experimentar um comando político ainda mais desqualificado que o atual. Na lista do TCU, há cinco governadores, mais de 1,5 mil prefeitos e ex-prefeitos, além de nove juízes. Inútil acusá-los. Eles podem voltar, iludindo o eleitor com promessas fáceis. Para os cidadãos que almejam o restabelecimento da moralidade é vexame sobre vexame no vale-tudo eleitoreiro.


 

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