quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Aprovação a Lula vai a 84%


Os brasileiros elevaram seu grau de otimismo e sua satisfação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu governo. Pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) indica que a aprovação ao desempenho pessoal de Lula chegou a 84% em janeiro, índice 3,7 pontos porcentuais superior ao do mês anterior e similar ao de janeiro de 2003 (83,6%), quando o petista tomou posse em seu primeiro mandato.


No início do sétimo ano de Lula no poder, a avaliação positiva do governo federal como um todo também oscilou para um novo recorde: 72,5% dos entrevistados consideram a gestão ótima ou boa. Apenas 5% a qualificam como ruim ou péssima. Em 2001, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso começava seu sétimo ano de governo, a gestão era vista como ótima ou boa por 25,4% e ruim ou péssima por 30,6%.

A melhora da percepção sobre Lula coincide com o aumento das expectativas positivas sobre a economia, apesar da crise. Nada menos que 51,7% da população prevê crescimento de sua renda nos próximos seis meses. Para 51,1%, a situação do emprego vai melhorar no mesmo período. Na pesquisa anterior, feita um mês antes, o número de otimistas em relação a esses dois fatores ainda não atingia a maioria absoluta dos entrevistados - era de 47,2% e 47,3%, respectivamente.

As manifestações de otimismo ocorrem apesar de a piora da situação econômica já ter sido sentida no País - 56,5% dos entrevistados disseram conhecer ou ter ouvido falar de alguém que já perdeu o emprego "em razão da crise financeira mundial". E 50% se declararam a favor da redução da jornada de trabalho, com consequente diminuição dos salários, como forma de as empresas enfrentarem a desaceleração da economia.

A aprovação ao desempenho de Lula é maior na região Nordeste, onde alcança 90,8%. O índice menos favorável é o da região Sul (77,7%).

SUCESSÃO

A pesquisa Sensus apresentou aos 2.000 entrevistados sete cenários com diferentes candidatos às eleições presidenciais de 2010. Em um mês, o tucano José Serra passou de 46,5% para 42,8% na simulação em que enfrenta Dilma Rousseff (PT) e Heloisa Helena (PSOL). Já a ministra da Casa Civil oscilou de 10,4% para 13,5%. No Nordeste, onde Lula é mais popular e concentra seus programas sociais, Dilma chega a 21,8% das preferências, mas ainda em desvantagem de cerca de 20 pontos porcentuais em relação a Serra. A liderança do tucano é mais folgada na região Sul - 57,4% a 12,8%.

Na divisão do eleitorado por escolaridade, Dilma alcança seu maior índice (20,4%) entre os que têm curso superior. Nessa faixa, Serra tem 42,1% das intenções de voto. Dos entrevistados com até quatro anos de estudo, 12,6% optam por Dilma e 42,2% por Serra. Na divisão por renda, a vantagem do tucano sobre a petista é de 24 pontos porcentuais entre os que ganham até um salário mínimo e de 12 entre os que recebem acima de 20 salários.

No cenário em que é apresentado como candidato do PSDB, o mineiro Aécio Neves aparece com 23,3% e Dilma chega a 16,4%, em situação de empate técnico com Heloísa Helena (18,2%).

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