segunda-feira, 21 de junho de 2010

Seu Serra não pode falar em carga tributária

Os dois maiores aumentos da carga tributária bruta paulista foram verificados no início do governo Alckmin (2001/2002) e no final do governo Serra (2008/2009)

A redução da carga tributária no país é tema recorrente em todas as eleições, e os tucanos adoram posar como defensores de um país com menos impostos. Quando governam, o que se vê é o inverso. Já foi assim durante o governo Fernando Henrique Cardoso. No Estado de São Paulo, onde os tucanos governam há 16 anos, a história não é diferente.

Se analisarmos o valor total dos impostos pagos ao governo paulista em relação ao valor do produto interno bruto/PIB do Estado, observamos que esta relação não parou de crescer de 1996 a 2009.

Ao compararmos os valores arrecadados com impostos e taxas pagas ao governo paulista nos últimos 16 anos - basicamente o ICMS e o IPVA - com os valores do PIB paulista dos anos de 2008 e 2009, a diferença é bem grande. Em 1996, um ano após assumirem o governo estadual, a carga tributária paulista representava 7,65% do PIB estadual; em 2009, a carga tributária atingiu a marca de 9,37% do PIB estadual. (para o PIB paulista dos anos de 2008 e 2009, foram utilizadas as projeções parciais elaboradas pela Fundação SEADE, órgão responsável pela elaboração de dados estatísticos do próprio governo paulista).

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