Prece também repudia relatório de ACM Neto
A Prece Previdência Complementar, fundo complementar de aposentadorias e pensões patrocinado pela estatal fluminense Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), apontado hoje pelo deputado ACM Neto (PFL-BA) como líder em perdas em investimentos de 2000 a 2005, divulgou há pouco um dura nota de repúdio às acusações. Eis a íntegra:
"O absurdo relatório parcial apresentado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - CPMI, que tenta colocar perdas na PRECE de R$ 309 milhões (entre 2000 e 2005), contém inconsistências tão gritantes que serão facilmente prováveis em qualquer Tribunal.
Em primeiro lugar, a rentabilidade da PRECE superou a meta atuarial nos anos de 2003 e 2004, conforme quadro:
Ano / Rentabilidade / Meta atuarial
2002 / 44% / 21,62%
2003 / 62% / 17,01%
2004 / 73% / 12,50%
Em segundo lugar, segue o saldo da carteira de ações:
DataSaldo (R$ milhões) / Variação em relação ao ano anterior
31/12/2001 / 103,866
31/12/2002 / 79,574 + R$ 24,292 milhões
31/12/2003 / 109,009+ R$ 29,438 milhões
31/12/2004 / 128,684+ R$ 19,625 milhões
31/09/2005 / 146,485+ R$ 17,801 milhões
O relatório parcial invoca supostas perdas na BMF, ou seja, nas operações com carteira variável:
Ano / Perda atribuída
2000 / 29,960 milhões
2001 / 26,402 milhões
2002 / 24,674 milhões
2003 / 54,442 milhões
2004 / 138,936 milhões
2005 / 34,589 milhões
Ora, se analisarmos a variação das carteiras, como a PRECE pode ter perdido R$ 54,443 milhões em 2003 e crescer a carteira em R$ 29,438 milhões? Absurdo ainda maior: como pode a PRECE começar o ano de 2004 com cerca de R$ 109 milhões, ganhar R$ 19,625 milhões, terminar com R$ 128,684 milhões e perder R$ 138,936 milhões, mais que a totalidade da carteira?
Em 2005, apesar de termos comparado os resultados até setembro, o quadro é o mesmo, pois a carteira cresceu cerca de R$ 17,801 milhões, sendo que o relatório atribui uma perda de R$ 34,589 milhões. Isso, sem considerar os resgates efetuados no período pela PRECE.
Como a carteira da renda fixa sofreu uma rentabilidade superior à meta atuarial e a Fundação continua com um volume crescente de aplicações na sua totalidade (conforme quadro abaixo), de onde saíram os recursos para as supostas perdas alegadas?
Quadro do total da carteira
DataTotal da Carteira / Variação
31/12/2001 / R$ 433,214 milhões-
31/12/2002 / R$ 431,403 milhões- 1,811 milhão
31/12/2003 / R$ 550,401 milhões118,998 milhões
31/12/2004 / R$ 650,353 milhões99,952 milhões
30/09/2005 / R$ 714,648 milhões64,295 milhões
Desta forma, como pode a PRECE perder R$ 309 milhões e crescer a carteira como cresceu? De onde saiu essa perda se o patrimônio de 2003 a 2005 cresceu cerca de R$ 273 milhões? É importante ressaltar que a maior parte da carteira de ações é movimentada por fundos exclusivos, dos quais a PRECE não tem responsabilidade de gestão.
Com relação à operação com títulos públicos federais, citadas no relatório parcial atribuindo perdas à PRECE, temos a destacar que, dentre essas, somente uma operação foi feita diretamente pela Fundação: a aquisição de NTN-B, em 24/11/2003, comprada a preços de mercado, precificada pelo custodiante, o Banco Itaú, e estando na carteira com a rentabilidade superior à meta atuarial.
Quanto às demais operações elencadas, foram feitas por Fundos exclusivos, sem a responsabilidade de gestão da PRECE e estão precificadas a mercado pelo custodiante, com a rentabilidade normal, não havendo qualquer prejuízo para a PRECE.
Ressaltamos que o saldo entre as contribuições efetuadas pelos participantes e pela patrocinadora e as despesas com benefícios e o custeio administrativos não causam impacto no patrimônio da Fundação. Insistimos na pergunta básica e principal: para haver perda, tem de haver a conseqüente queda do valor patrimonial. Onde está comprovado que a PRECE perdeu em 2003, 2004 e 2005?
A análise de todos esses informações mostra-nos estar havendo uma intenção de uso político de dados com o objetivo de causar prejuízo de imagem à PRECE e, certamente, tentar atender a interesses políticos partidários inconfessáveis.
diretoria-executiva."
A Prece Previdência Complementar, fundo complementar de aposentadorias e pensões patrocinado pela estatal fluminense Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), apontado hoje pelo deputado ACM Neto (PFL-BA) como líder em perdas em investimentos de 2000 a 2005, divulgou há pouco um dura nota de repúdio às acusações. Eis a íntegra:
"O absurdo relatório parcial apresentado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - CPMI, que tenta colocar perdas na PRECE de R$ 309 milhões (entre 2000 e 2005), contém inconsistências tão gritantes que serão facilmente prováveis em qualquer Tribunal.
Em primeiro lugar, a rentabilidade da PRECE superou a meta atuarial nos anos de 2003 e 2004, conforme quadro:
Ano / Rentabilidade / Meta atuarial
2002 / 44% / 21,62%
2003 / 62% / 17,01%
2004 / 73% / 12,50%
Em segundo lugar, segue o saldo da carteira de ações:
DataSaldo (R$ milhões) / Variação em relação ao ano anterior
31/12/2001 / 103,866
31/12/2002 / 79,574 + R$ 24,292 milhões
31/12/2003 / 109,009+ R$ 29,438 milhões
31/12/2004 / 128,684+ R$ 19,625 milhões
31/09/2005 / 146,485+ R$ 17,801 milhões
O relatório parcial invoca supostas perdas na BMF, ou seja, nas operações com carteira variável:
Ano / Perda atribuída
2000 / 29,960 milhões
2001 / 26,402 milhões
2002 / 24,674 milhões
2003 / 54,442 milhões
2004 / 138,936 milhões
2005 / 34,589 milhões
Ora, se analisarmos a variação das carteiras, como a PRECE pode ter perdido R$ 54,443 milhões em 2003 e crescer a carteira em R$ 29,438 milhões? Absurdo ainda maior: como pode a PRECE começar o ano de 2004 com cerca de R$ 109 milhões, ganhar R$ 19,625 milhões, terminar com R$ 128,684 milhões e perder R$ 138,936 milhões, mais que a totalidade da carteira?
Em 2005, apesar de termos comparado os resultados até setembro, o quadro é o mesmo, pois a carteira cresceu cerca de R$ 17,801 milhões, sendo que o relatório atribui uma perda de R$ 34,589 milhões. Isso, sem considerar os resgates efetuados no período pela PRECE.
Como a carteira da renda fixa sofreu uma rentabilidade superior à meta atuarial e a Fundação continua com um volume crescente de aplicações na sua totalidade (conforme quadro abaixo), de onde saíram os recursos para as supostas perdas alegadas?
Quadro do total da carteira
DataTotal da Carteira / Variação
31/12/2001 / R$ 433,214 milhões-
31/12/2002 / R$ 431,403 milhões- 1,811 milhão
31/12/2003 / R$ 550,401 milhões118,998 milhões
31/12/2004 / R$ 650,353 milhões99,952 milhões
30/09/2005 / R$ 714,648 milhões64,295 milhões
Desta forma, como pode a PRECE perder R$ 309 milhões e crescer a carteira como cresceu? De onde saiu essa perda se o patrimônio de 2003 a 2005 cresceu cerca de R$ 273 milhões? É importante ressaltar que a maior parte da carteira de ações é movimentada por fundos exclusivos, dos quais a PRECE não tem responsabilidade de gestão.
Com relação à operação com títulos públicos federais, citadas no relatório parcial atribuindo perdas à PRECE, temos a destacar que, dentre essas, somente uma operação foi feita diretamente pela Fundação: a aquisição de NTN-B, em 24/11/2003, comprada a preços de mercado, precificada pelo custodiante, o Banco Itaú, e estando na carteira com a rentabilidade superior à meta atuarial.
Quanto às demais operações elencadas, foram feitas por Fundos exclusivos, sem a responsabilidade de gestão da PRECE e estão precificadas a mercado pelo custodiante, com a rentabilidade normal, não havendo qualquer prejuízo para a PRECE.
Ressaltamos que o saldo entre as contribuições efetuadas pelos participantes e pela patrocinadora e as despesas com benefícios e o custeio administrativos não causam impacto no patrimônio da Fundação. Insistimos na pergunta básica e principal: para haver perda, tem de haver a conseqüente queda do valor patrimonial. Onde está comprovado que a PRECE perdeu em 2003, 2004 e 2005?
A análise de todos esses informações mostra-nos estar havendo uma intenção de uso político de dados com o objetivo de causar prejuízo de imagem à PRECE e, certamente, tentar atender a interesses políticos partidários inconfessáveis.
diretoria-executiva."