terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Vamos boicotar a repugnante Veja!
>>>>
>>>> Altamiro Borges *
>>>>
>>>> Adital - Desde a posse do presidente Lula, em janeiro de 2002, a
>>>> revista Veja, do poderoso Grupo Civita, perdeu totalmente a
compostura.
>>>> Se antes ela já possuía uma história sinistra, depois da vitória
das
>>>> esquerdas na eleição ela desembestou de vez. Hoje não tem mais
nada de
>>>> jornalismo, de informação ou imparcialidade. A revista virou um
>>>> panfleto provocador, palanque das forças políticas mais
reacionárias e
>>>> entreguistas do país, ninho de tucanos e de velhos oligarcas,
veículo
>>>> venal do capital financeiro e das ambições imperiais dos EUA. A
exemplo
>>>> da mídia venezuelana, ela se transfigurou num partido de direita e
>>>> declaradamente golpista. Algo execrável e repugnante, que faz mal
ao
>>>> Brasil, à democracia e ao próprio jornalismo.
>>>>
>>>> Criada em 1968, três meses antes do golpe do AI-5, no início a
revista
>>>> até jogou um papel positivo na luta pela democracia. Editada na
época
>>>> por Mino Carta, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros,
ela
>>>> foi censurada e sofreu apreensões em bancas. Mas o jornalismo
sério,
>>>> investigativo e independente não durou muito tempo. "A censura
acabou
>>>> quando eu sai da revista", conta o ex-editor, que deixou a Veja em
1976
>>>> após vários atritos com os donos da Editora Abril, que se dobraram
às
>>>> pressões da ditadura e passaram a exigir a demissão de
articulistas,
>>>> como Plínio Marcos, e mudanças na linha editorial. "Os senhores
Civita
>>>> não entendiam nada de Brasil. Alias, continuam não entendendo. O
rapaz
>>>> Roberto Civita [atual presidente do grupo] é um idiota", garante
Mino,
>>>> que conhece bem a pusilanimidade e os interesses desta família
[1].
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>>>> Já na fase de ascenso da luta pela redemocratização do país, a
revista
>>>> Veja passou a defender abertamente os princípios liberais de
mercado,
>>>> pregando a privatização das empresas estatais, e não vacilou em
atacar
>>>> o nascente movimento grevista. Ela também deu pouca cobertura à
>>>> campanha das Diretas-Já, que exigia o fim da ditadura. Após o fim
do
>>>> regime militar, a publicação voltou as suas bandeiras contra as
>>>> esquerdas. Com a débâcle da URSS e a brutal ofensiva do
neoliberalismo,
>>>> ela se tornou o principal porta-voz deste ideário. Assustada com a
>>>> chance de vitória de Lula na sucessão presidencial de 1989, ela
fez de
>>>> tudo para embelezar a imagem de Collor de Mello, apresentando-o
numa
>>>> capa como "O caçador de Marajás" [2].
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>>>> Durante o triste reinado de FHC, várias capas da revista deram
apoio
>>>> explícito à sua política de abertura indiscriminada das
importações, de
>>>> privatização das estatais, de satanização dos servidores públicos
e de
>>>> revisão da Constituição nos seus artigos mais avançados. O
presidente
>>>> tucano sempre foi tratado como um hábil estadista, até quando
surgiram
>>>> contra ele graves acusações de corrupção. Segundo denúncias, "FHC
e
>>>> Civita mantêm uma antiga amizade". O dono da Editora Abril seria
>>>> freqüentador da residência do ex-presidente, um luxuoso
apartamento na
>>>> Rua Rio de Janeiro, no bairro paulistano de Higienópolis [3]. A
Veja
>>>> também reforçou as investidas autoritárias de FHC para
desqualificar
>>>> qualquer crítica das oposições.
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>>>> Oposição raivosa
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>>>> O governismo exacerbado e envolto em interesses suspeitos só mudou
com
>>>> a posse do presidente Lula. A revista Veja virou o mais agressivo
>>>> partido da oposição raivosa. Toda semana ela destila veneno contra
o
>>>> governo, geralmente com estardalhaço na capa. Mesmo sem provas,
ela já
>>>> acusou o presidente de receber dólares na campanha eleitoral de
Cuba,
>>>> das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ou de doleiros. O
>>>> governo já foi ilustrado na capa com as orelhas de burro e o
presidente
>>>> com o mesmo símbolo de Collor de Mello, numa sub-reptícia manobra
pelo
>>>> impeachment. Articulistas com altos soldos, notórios por suas
posições
>>>> fascistóides, esbanjam arrogância desancando ministros,
intelectuais e
>>>> partidos de esquerda.
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>>>> A campanha de desestabilização é sistemática e implacável. Para o
>>>> especialista Venício Lima, do Núcleo de Estudos sobre Mídia e
Política
>>>> da Universidade de Brasília, a revista perdeu os parâmetros
>>>> jornalísticos e trabalha pela derrota do governo Lula. "A Veja não
é
>>>> uma revista de informação. Ela editorializa todas as matérias, é
uma
>>>> revista opinativa". Analisando a asquerosa capa com o símbolo de
>>>> Collor, ele concluiu que "a Veja está jogando numa mobilização da
>>>> classe média, inclusive ao mostrar fotos de manifestações
populares que
>>>> ninguém viu ou que foram pontuais. Isso significa um apoio, uma
>>>> conclamação à manifestação dessa classe média". Para ele, "a Veja
>>>> entrou num caminho que não tem mais retorno" [4].
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>>>> O intelectual Emir Sader é ainda mais duro nas críticas à revista.
>>>> "Seus colunistas são o melhor exemplo da vulgaridade e da falsa
cultura
>>>> na imprensa brasileira. Uma lista de propagandistas do bushismo,
>>>> escolhidos seletivamente, reunindo de escritores fracassados, a
>>>> ex-jornalistas aposentados, a autores de auto-ajuda, a
profissionais
>>>> mercantis da educação, misturando e mesclando esses temas em cada
uma
>>>> das colunas e nos editoriais do dono da revista... O MST, o PT, a
CUT e
>>>> os intelectuais de esquerda são seus alvos prioritários no Brasil.
Para
>>>> isso tem que desqualificar o socialismo, Cuba e Venezuela, assim
como
>>>> tudo o que desminta o Consenso de Washington, do qual é o Diário
>>>> Oficial no Brasil" [5].
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>>>> Ninho Tucano
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>>>> O ódio da revista Veja contra o governo Lula e as esquerdas em
geral
>>>> têm vários motivos. O primeiro é a sua própria origem de classe. A
>>>> Editora Abril, que faz parte do restrito e fechado clube das nove
>>>> famílias que dominam a mídia brasileira, defende com unhas e
dentes os
>>>> mesquinhos interesses da poderosa elite burguesa - nacional e
>>>> estrangeira. Ela não tolera a hipótese de um dia perder os seus
>>>> privilégios de classe. Teme qualquer acúmulo de forças dos setores
>>>> populares da sociedade brasileira. Nunca engoliu a chegada ao
Palácio
>>>> do Planalto de um ex-operário, ex-sindicalista, ex-grevista. Em
>>>> síntese, a revista Veja tem nojo dos trabalhadores! É, como afirma
o
>>>> teólogo Leonardo Boff, um problema de "cultura de classe".
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>>>> Não é para menos que ela sempre teve relações estreitas com o
PSDB, que
>>>> é o núcleo orgânico do capital rentista, e com o PFL, que
representa a
>>>> velha oligarquia conservadora. Emílio Carazzai, por exemplo, que
hoje
>>>> exerce a função de vice-presidente de Finanças do Grupo Abril, foi
>>>> presidente da Caixa Econômica Federal na gestão de FHC. Quando
deixou o
>>>> cargo, divulgou uma carta cheia de bajulação. "O presidente
Fernando
>>>> Henrique Cardoso reafirmou a confiança em meu nome. Sinto-me
honrado
>>>> por ter feito parte desse governo", afirmou. Pelo jeito, ele
continua
>>>> prestando seus serviços ao ex-chefinho! Outra tucana influente na
>>>> família Civita é Claudia Costin, ministra de FHC responsável pela
>>>> demissão de servidores, ex-secretária de Cultura do governo
Geraldo
>>>> Alckmin e atual vice-presidente da Fundação Victor Civita.
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>>>> Afora os possíveis apoios de bastidores, que só uma rigorosa
>>>> investigação, inclusive da Justiça Eleitoral, poderia comprovar, a
>>>> Editora Abril doou, nas eleições de 2002, R$ 50,7 mil a dois
candidatos
>>>> do PSDB. O deputado federal Alberto Goldman, hoje um vestal da
ética,
>>>> recebeu R$ 34,9 mil da influente família; já o deputado Aloysio
Nunes,
>>>> ex-ministro de FHC e atual secretário do prefeito José Serra, foi
>>>> agraciado com R$ 15,8 mil. A Editora Abril também depositou R$ 303
mil
>>>> na conta da DNA Propaganda, a famosa empresa de Marcos Valério que
>>>> inaugurou um ilícito esquema de financiamento de campanha
eleitoral
>>>> para Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB, que depois foi
utilizado
>>>> pelo ex-tesoureiro do PT.
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>>>>
>>>> O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) ainda lembra que Alberto Goldman
foi
>>>> relator, no governo FHC, da Lei Geral de Telecomunicações, que
permitiu
>>>> investimentos externos na mídia. "A Abril possuía uma dívida
líquida,
>>>> em 2002, de R$ 699 milhões. Em julho de 2004, fundos de
investimento da
>>>> Capital International Inc se associaram ao Grupo Abril,
beneficiando-se
>>>> da lei relatada por Goldman". Estes e outros episódios esclarecem
o
>>>> ódio "das opções editoriais da revista Veja, que chegou a recorrer
à
>>>> Justiça para ter o direito de chamar a ex-prefeita de São Paulo,
Marta
>>>> Suplicy, de 'perua do mensalão'... As afinidades
político-partidárias
>>>> dos donos da revista talvez forneçam uma explicação mais razoável
para
>>>> tanta fúria" [6].
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>>>> Interesses tenebrosos
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>>>> Mas as ligações da revista Veja são ainda mais tenebrosas. Hoje
ela
>>>> serve aos interesses de poderosas corporações dos EUA. A Capital
>>>> International, o terceiro maior gestor de fundos de investimentos
desta
>>>> potência imperialista, tem dois representantes no Conselho de
>>>> Administração do Grupo Abril - o ianque Willian Parker e o nativo
>>>> Guilherme Lins, que operava no escritório da Capital Group em
Gênova.
>>>> Em julho de 2004, esta agência de especulação financeira adquiriu
13,8%
>>>> das ações da Abril, numa operação viabilizada pela emenda
>>>> constitucional já citada, sancionada por FHC em 2002, que resultou
na
>>>> injeção de R$ 150 milhões na empresa. Com tamanho poder, a
ingerência
>>>> externa na linha editorial é inevitável!
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> A Editora Abril também têm vínculos com a Cisneros Group, holding
>>>> controlada por Gustavo Cisneros, um dos principais mentores do
>>>> frustrado golpe midiático contra o presidente Hugo Chávez, em
abril de
>>>> 2002. O inimigo declarado do líder venezuelano é proprietário de
um
>>>> império que congrega 75 empresas no setor da mídia, espalhadas
pela
>>>> América do Sul, EUA, Canadá, Espanha e Portugal. Segundo Gustavo
>>>> Barreto, pesquisador da UFRJ, as primeiras parcerias da Abril com
>>>> Cisneros datam de 1995 em torno das transmissões via satélites. O
grupo
>>>> também é sócio da DirecTV, que já teve presença acionária da
Abril.
>>>> Desde 2000, os dois grupos se tornaram sócios na empresa
resultante da
>>>> fusão entre AOL e Time Warner.
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>>>> Ainda segundo Gustavo Barreto, "a Editora Abril possui relações
com
>>>> instituições financeiras como o Banco Safra e a norte-americana JP
>>>> Morgan - a mesma que calcula o chamado 'risco-país', índice que
designa
>>>> o risco que os investidores correm quando investem no Brasil. Em
outras
>>>> palavras, ela expressa a percepção do investidor estrangeiro sobre
a
>>>> capacidade deste país 'honrar' os seus compromissos. Estas e
outras
>>>> instituições financeiras de peso são os debenturistas - detentores
das
>>>> debêntures (títulos da dívida) - da Editora Abril e de seu
principal
>>>> produto jornalístico. Em suma, responsáveis pela reestruturação da
>>>> editora que publica a revista com linha editorial fortemente
>>>> pró-mercado e antimovimentos sociais" [7].
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Estas tenebrosas relações com corporações empresariais,
instituições
>>>> financeiras e direitistas renomados talvez explique a enérgica
resposta
>>>> de Cuba quando da capa da revista Veja acusando o envio de U$ 3
milhões
>>>> para a campanha de Lula. "O governo cubano responsabiliza essa
manobra
>>>> de propaganda aos agressivos planos do imperialismo contra Cuba e
>>>> Lula", afirmou em nota oficial. O líder Fidel Castro, que costuma
>>>> possuir privilegiadas fontes de informação, não se cansa de
denunciar a
>>>> existência de um plano dos EUA para desestabilizar os governos
>>>> progressistas do continente e para inviabilizar a unidade
>>>> latino-americana na resistência à Alca, à militarização da região
e
>>>> outros intentos imperiais.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Jornada democrática
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>>>>
>>>>
>>>> Diante de fatos irretocáveis, não há porque deixar a sociedade ser
>>>> envenenada por esta repugnante revista. Durante o Fórum Social
>>>> Brasileiro, realizado em novembro de 2003 em Belo Horizonte, foi
>>>> lançada uma campanha nacional contra a publicação intitulada "Veja
que
>>>> mentira". Seu manifesto condenava a falta de ética e de respeito
com o
>>>> leitor e sugeria que se deixasse de ler e assinar a publicação
"até que
>>>> ela mude de postura e assuma compromisso com a democracia e com a
>>>> liberdade de expressão, de organização e de manifestação". A
campanha
>>>> cresceu no país inteiro, com o apoio de páginas críticas na
Internet,
>>>> como Vermelho, Carta Maior, Novae, Consciência Net e Fórum, que
>>>> subsidiam os ativistas nesta jornada cívica.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Mas é preciso intensificá-la ainda mais. A imprensa sindical, com
seus
>>>> 7 milhões de exemplares mensais, poderia cumprir importante papel
nesta
>>>> estratégica batalha de idéias, incluindo artigos e anúncios contra
a
>>>> Veja nas suas edições. As assembléias e outras iniciativas dos
>>>> movimentos sociais também poderiam ser um palanque da campanha.
Além
>>>> disso, é plenamente cabível que todo cidadão ou entidade que se
sinta
>>>> prejudicado pelas matérias mentirosas da revista ingressem com
processo
>>>> jurídico contra a mesma. Como lembra o jornalista José Arbex Jr,
autor
>>>> do livro "O jornalismo canalha", o MST até ganhou em primeira
instância
>>>> um processo contra a Veja de maio de 2000 que trouxe na capa o
título
>>>> "A tática da baderna" [8]. O PT também anunciou recentemente que
vai
>>>> processá-la, informou o líder Arlindo Chinaglia [9].
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Não dá mais para silenciar diante dos abusos da Editora Abril, que
se
>>>> sente acima do Estado de Direito, da democracia e da sociedade
civil. A
>>>> omissão é quase um atestado de culpa. O mesmo cabe para muitos
>>>> jornalistas que, por necessidade material ou puxa-saquismo,
renegam sua
>>>> formação profissional e ética. Como afirma Renato Rovai, editor da
>>>> revista Fórum, "esse jornalismo farsante e sangue-azul da Veja não
>>>> atenta apenas contra os valores da democracia e da ética
>>>> profissional... Ele expõe ao ridículo a imprensa enquanto
instituição e
>>>> o jornalismo como profissão. Os profissionais mais jovens até
merecem
>>>> desconto. Os mais experientes, calados, são cúmplices. Estão
ajudando a
>>>> desmoralizar a profissão" [10].
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> Se o Brasil fosse um país sério haveria uma legislação específica
para
>>>> inibir as manipulações da Veja e de outros veículos da mídia, como

>>>> ocorre em várias nações do mundo. Enquanto isto não ocorre, até
por
>>>> ilusão dos governantes que ainda acreditam na isenção da mídia
>>>> burguesa, o desafio dos lutadores sociais e de todos os democratas
é o
>>>> de fortalecer a campanha "Veja que mentira". Cada assinante a
menos
>>>> será uma vitória parcial nesta guerra. Cada processo jurídico a
mais
>>>> será uma nova fustigada no Grupo Abril.
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> NOTAS
>>>>
>>>>
>>>>
>>>> 1- Adriana Souza Silva. "A mídia implorava pela intervenção
militar".
>>>> Redação AOL, 26/03/04.
>>>>
>>>> 2- "O caçador de Marajás". Capa da edição 1020 da revista Veja, de
>>>> 23/03/1988.
>>>>
>>>> 3- Chico Nader. "A mídia e os bastidores da crise política". Carta
O
>>>> Berro.
>>>>
>>>> 4- Marcelo Netto Rodrigues. "Mídia fabrica clima de impeachment".
>>>> Jornal Brasil de Fato, 12/08/05.
>>>>
>>>> 5- Emir Sader. "Por que a Veja mente, mente, mente,
desesperadamente?".
>>>> Carta Maior, 30/10/05.
>>>>
>>>> 6- Marco Aurélio Weissheimer. "Veja, os tucanos e Marcos Valério".
>>>> Carta Maior, 27/07/05.
>>>>
>>>> 7- Gustavo Barreto. "Abril parceira do capital especulativo".
Agência
>>>> Novae.
>>>>
>>>> 8- José Arbex Jr. "Os assinantes pagam, a Veja mente". Revista
Caros
>>>> Amigos, 17/03/05.
>>>>
>>>> 9- "Deputados protestam em plenário contra reportagem da Veja".
Portal
>>>> Vermelho, 01/11/05.
>>>>
>>>> 10- Renato Rovai. "O jornalismo covarde de Veja e o silêncio
>>>> profissional". Fórum, novembro/05.

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