Uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) dá o direto a Thales Ferri Schoedl de voltar a receber o salário de R$ 10 mil do cargo que ocupava no Ministério Público Estadual de São Paulo. No entanto, Schoedl não pode voltar a exercer a profissão. A decisão foi assinada pelo ministro Menezes Direito no dia 2 de outubro e divulgada nesta terça-feira, 7, e pode ser contestada. Com a liminar do STF, ele tem direito de ser julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, pois retomou o foro privilegiado. Schoedl matou um jovem e feriu outro em Bertioga, em 2004, e foi exonerado do cargo em 18 de agosto deste ano por decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Com a decisão do CNMP, em agosto, um julgamento de Schoedl foi adiado, já que ele havia perdido o direito ao foro privilegiado. Em junho, o Conselho havia negado o cargo vitalício de Thales, que recorreu da decisão. Na época, ele também foi exonerado do cargo no Ministério Público. Mesmo afastado, o promotor continuava recebendo um salário de aproximadamente R$ 10,5 mil.
Thales matou a tiros o estudante Diego Mendes Modanez, de 20 anos, e feriu Felipe Siqueira Cunha de Souza, também estudante, que na época tinha 20. Segundo o promotor, ele e a namorada estavam saindo de uma festa na Riviera de São Lourenço, no litoral de São Paulo, quando um grupo de mais de dez rapazes teria mexido com a moça. Apesar dos vários disparos, Schoedl afirmou que agiu em legítima defesa. Entenda o caso do promotor Thales Schoedl
Está equivocada esse título "ele pode matar".
Ele foi absolvido e foi provado que o promotor agiu em legítima defesa.