As baixas na equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vão parar nos ministros de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro (PTB), que vai para o Tribunal de Contas da União (TCU), e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, que voltará para a Universidade de Harvard (EUA). Outros ministros deverão deixar o governo, a começar pelo advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, que deve ser indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF).
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), está escalada para ser candidata a presidente da República. O titular das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), quer disputar o governo de Minas. Na Justiça, Tarso Genro é candidato ao governo gaúcho. Edison Lobão (PMDB) deixará Minas e Energia para concorrer ao governo do Maranhão ou ao Senado. O ministro da Integração, Geddel Vieira Lima (PMDB), concorrerá a governo baiano ou ao Senado. Na Previdência, José Pimentel disputará uma vaga no Senado pelo Ceará. Na Defesa, Nelson Jobim (PMDB) é um curinga para a vice de Dilma.
Excelências
O ministro da Pesca, Altemir Gregolin (PT), disputará uma cadeira de deputado por Santa Catarina. O da Igualdade Racial, Edson Santos (PT-RJ), e o da Agricultura, Reinhold Stephanes (PMDB-PR), concorrerão à reeleição para a Câmara. Na Cultura, o baiano Juca Ferreira (PV) quer virar deputado federal. No Meio Ambiente, o carioca Carlos Minc (PV) também. Ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT) será candidato ao Senado por Minas. Na Educação, Fernando Haddad (PT) tem pretensões eleitorais em São Paulo. No Esporte, Orlando Silva (PCdoB) idem. No Planejamento, Paulo Bernardo (PT-PR) quer renovar seu mandato na Câmara. Na Saúde, José Gomes Temporão (PMDB) será candidato a deputado federal. No Trabalho, Carlos Lupi (PDT) disputará um mandato na Câmara.