Caixa reabre crédito para imóveis de classe média
A Caixa Econômica Federal começa hoje a aceitar pedidos de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para famílias com renda mensal superior a R$ 4,9 mil. A nova linha, para imóveis novos ou usados, marca a reabertura do crédito da Caixa à classe média, depois de 13 anos praticamente fora deste segmento. Mas, embora os pedidos possam ser feitos a partir de hoje, conforme assegurou ontem o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, somente a partir do dia 28 os requerimentos passarão a ser examinados para contratação dos empréstimos.
A principal novidade é a utilização de uma taxa fixa para reajuste anual em todo o contrato, de até 20 anos para imóveis avaliados em até R$ 350 mil, e de até 15 anos para unidades acima deste valor. "Esta é uma boa notícia, que vai trazer um produto extremamente competitivo ao mercado para uma faixa da população que não é atendida preferencialmente pela Caixa", disse Mattoso. Segundo ele, apenas 23% das liberações de recursos imobiliários da Caixa atendem hoje famílias com renda acima de cinco salários mínimos (R$ 1,5 mil).
A linha de crédito para a classe média terá R$ 2 bilhões até dezembro de 2006 e os financiamentos poderão ser feitos para imóveis acima do limite estipulado pelo SFH, de R$ 350 mil.
Estes, porém, terão condições específicas, menos flexíveis, com juros anuais de 13,5% a 14% mais a Taxa Referencial de Juros (TR), acumulada este ano em 2,6% até novembro. Para estes imóveis com cotação mais elevada, será feita uma avaliação da capacidade de pagamento do candidato para fixar o valor do financiamento, que poderá chegar ao máximo de 70%.
Para imóveis abaixo de R$ 350 mil, a Caixa poderá financiar até 80% do valor. Os bancos privados geralmente financiam até 70%. O professor do Ibmec School Hélio França, que acompanha o mercado imobiliário, considera que o novo produto da Caixa tem grande competitividade. "A taxa de 10% é muito boa porque é oferecida em aberto, para todos os proponentes, e por todo o período do financiamento." Embora algumas instituições privadas cobrem juros mais baixos, de 8% ou 9% ao ano, o fazem para segmentos específicos, como funcionários públicos, e, na maioria das vezes, por um prazo mais curto.
A taxa de 10% vale para imóveis avaliados em até R$ 130 mil; a partir daí, até R$ 350 mil, é de 12%. Mattoso lembrou que, com a queda da taxa Selic é natural haver um aumento na arrecadação da poupança, uma das fontes de recursos para os financiamentos da Caixa.
A Caixa Econômica Federal começa hoje a aceitar pedidos de financiamento de imóveis pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) para famílias com renda mensal superior a R$ 4,9 mil. A nova linha, para imóveis novos ou usados, marca a reabertura do crédito da Caixa à classe média, depois de 13 anos praticamente fora deste segmento. Mas, embora os pedidos possam ser feitos a partir de hoje, conforme assegurou ontem o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, somente a partir do dia 28 os requerimentos passarão a ser examinados para contratação dos empréstimos.
A principal novidade é a utilização de uma taxa fixa para reajuste anual em todo o contrato, de até 20 anos para imóveis avaliados em até R$ 350 mil, e de até 15 anos para unidades acima deste valor. "Esta é uma boa notícia, que vai trazer um produto extremamente competitivo ao mercado para uma faixa da população que não é atendida preferencialmente pela Caixa", disse Mattoso. Segundo ele, apenas 23% das liberações de recursos imobiliários da Caixa atendem hoje famílias com renda acima de cinco salários mínimos (R$ 1,5 mil).
A linha de crédito para a classe média terá R$ 2 bilhões até dezembro de 2006 e os financiamentos poderão ser feitos para imóveis acima do limite estipulado pelo SFH, de R$ 350 mil.
Estes, porém, terão condições específicas, menos flexíveis, com juros anuais de 13,5% a 14% mais a Taxa Referencial de Juros (TR), acumulada este ano em 2,6% até novembro. Para estes imóveis com cotação mais elevada, será feita uma avaliação da capacidade de pagamento do candidato para fixar o valor do financiamento, que poderá chegar ao máximo de 70%.
Para imóveis abaixo de R$ 350 mil, a Caixa poderá financiar até 80% do valor. Os bancos privados geralmente financiam até 70%. O professor do Ibmec School Hélio França, que acompanha o mercado imobiliário, considera que o novo produto da Caixa tem grande competitividade. "A taxa de 10% é muito boa porque é oferecida em aberto, para todos os proponentes, e por todo o período do financiamento." Embora algumas instituições privadas cobrem juros mais baixos, de 8% ou 9% ao ano, o fazem para segmentos específicos, como funcionários públicos, e, na maioria das vezes, por um prazo mais curto.
A taxa de 10% vale para imóveis avaliados em até R$ 130 mil; a partir daí, até R$ 350 mil, é de 12%. Mattoso lembrou que, com a queda da taxa Selic é natural haver um aumento na arrecadação da poupança, uma das fontes de recursos para os financiamentos da Caixa.