Governistas querem evitar prorrogação da CPI na Justiça
Líderes governistas na Câmara vão tentar até na Justiça reverter a prorrogação da CPI dos Correios. O escalado para essa batalha é o deputado Carlos William (PMDB-MG). Relator da subcomissão da CPI que investiga o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), William informou que vai recorrer aos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para que seu nome entre na lista dos deputados que recuaram da decisão de prorrogar os trabalhos da comissão. "Se eu não obtiver sucesso, vou recorrer até ao Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer valer a minha vontade", avisou.
A CPI foi prorrogada até abril sexta-feira, depois de disputa intensa entre a oposição, que apresentou requerimento para estendê-la, e os governistas, que lutaram até o último minuto para tirar do documento o número de assinaturas necessário para que passasse a valer.
William assinou o pedido de prorrogação da CPI, mas depois mudou de idéia. Ele informou a Mesa de sua desistência, mas ela foi considerada sem efeito porque a oposição ainda não tinha apresentado o requerimento de prorrogação. Quando a oposição protocolou o pedido, o nome de William estava na lista e foi considerado válido.
Na oposição, a idéia é punir infiéis. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), vai pedir à executiva que expulse o deputado Átila Lins (PI), único tucano a tirar a assinatura do pedido. "Foi um gesto de traição, incompatível com a oposição que fazemos", disse Virgílio. O deputado não foi encontrado para falar de sua decisão.
O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que o partido não fechou questão e, portanto,não tem como enquadrar Edimar Moreira (MG), Lael Varella (MG) e Joaquim Francisco (PE), que tiraram os nomes do pedido de prorrogação da CPI. "Do ponto de vista estatutário, não podemos fazer nenhum tipo de enquadramento, mas ainda assim lamentamos que os parlamentares tenham adotados essa medida." Ele disse que o partido não tomou nenhum tipo de precaução porque não poderia avaliar que o empenho do governo para brecar a CPI chegaria "perto do que chegou".
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), reclamou que com essa atitude os colegas perderão prestígio no partido. "Não entendi e não concordo em nenhum momento com procedimentos dessa natureza", disse.
Líderes governistas na Câmara vão tentar até na Justiça reverter a prorrogação da CPI dos Correios. O escalado para essa batalha é o deputado Carlos William (PMDB-MG). Relator da subcomissão da CPI que investiga o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), William informou que vai recorrer aos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para que seu nome entre na lista dos deputados que recuaram da decisão de prorrogar os trabalhos da comissão. "Se eu não obtiver sucesso, vou recorrer até ao Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer valer a minha vontade", avisou.
A CPI foi prorrogada até abril sexta-feira, depois de disputa intensa entre a oposição, que apresentou requerimento para estendê-la, e os governistas, que lutaram até o último minuto para tirar do documento o número de assinaturas necessário para que passasse a valer.
William assinou o pedido de prorrogação da CPI, mas depois mudou de idéia. Ele informou a Mesa de sua desistência, mas ela foi considerada sem efeito porque a oposição ainda não tinha apresentado o requerimento de prorrogação. Quando a oposição protocolou o pedido, o nome de William estava na lista e foi considerado válido.
Na oposição, a idéia é punir infiéis. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), vai pedir à executiva que expulse o deputado Átila Lins (PI), único tucano a tirar a assinatura do pedido. "Foi um gesto de traição, incompatível com a oposição que fazemos", disse Virgílio. O deputado não foi encontrado para falar de sua decisão.
O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), disse que o partido não fechou questão e, portanto,não tem como enquadrar Edimar Moreira (MG), Lael Varella (MG) e Joaquim Francisco (PE), que tiraram os nomes do pedido de prorrogação da CPI. "Do ponto de vista estatutário, não podemos fazer nenhum tipo de enquadramento, mas ainda assim lamentamos que os parlamentares tenham adotados essa medida." Ele disse que o partido não tomou nenhum tipo de precaução porque não poderia avaliar que o empenho do governo para brecar a CPI chegaria "perto do que chegou".
O líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), reclamou que com essa atitude os colegas perderão prestígio no partido. "Não entendi e não concordo em nenhum momento com procedimentos dessa natureza", disse.