segunda-feira, 4 de maio de 2009

Plástico brasileiro ganha o exterior


Organização, preparação e apoio, tanto governamental como da indústria petroquímica. Estes foram os ingredientes essenciais para dar o empurrão que a indústria do plástico precisava para ultrapassar as fronteiras. Criado há cinco anos, o programa Export Plastic tem trabalhado na ampliação da competitividade da cadeia do plástico em todo o país.

Promovido pelo Instituto Nacional do Plástico (INP), em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) – e com suporte da indústria petroquímica, uma das maiores interessadas na evolução de seus clientes transformadores – o programa já conta com 78 empresas associadas que exportaram em 2008 cerca de US$ 170 milhões, 21,4% a mais que o registrado em 2007, quando foram movimentados US$ 140 milhões. Um crescimento expressivo se comparado à ampliação total do setor em 2008, de 17%.

– Quando criamos o programa, nossa intenção era ajudar micros e pequenas empresas a vender seus produtos, mas hoje já contamos com associados de médio e até grande porte – disse o gerente do Export Plastic, Marco Wydra.

Com mais de 27 anos de mercado e presença em mais de 28 países, a gaúcha Coza colhe frutos dentro do programa. Segundo a diretora comercial, Daniela Zatti, desde 2004 a companhia trabalha para elevar as exportações, agregando valor aos produtos com design diferenciado e participação em feiras no exterior. Tudo para atingir a meta de vender lá fora até 20% do que produz, em até dois anos. No último ano, a Coza chegou a exportar 5% e aposta que, pelo movimento até abril, deve encerrar 2009 com 10%. Para isso a empresa, que fatura R$ 25 milhões, investiu mais de R$ 2 milhões na mudança para uma fábrica maior e equipamentos novos.

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