A oposição quer empurrar para o segundo semestre a votação final da Emenda 29, que cria a Contribuição Social para a Saúde (CSS) — o novo imposto do cheque —, em troca da aprovação das cinco medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta da Câmara do Deputados.
A proposta foi reapresentada pelo vice-líder do PPS, Arnaldo Jardim (SP), no fim da sessão de ontem, numa tentativa de acordo entre governo e oposição para limpar a pauta e votar uma agenda comum. O líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), resistente ao acordo, aceitou discutir a proposta no colégio de líderes, convocado para hoje pelo presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Ontem, pouco antes do encerramento da sessão ordinária, os líderes do PSDB, José Anibal (SP), e do DEM, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), suspenderam a obstrução em plenário e a MP que amplia a extensão da estrada de ferro Norte—Sul no trecho Belém (PA) a Senador Canedo (GO) até a cidade de Panorama (SP). A matéria foi aprovada em dez minutos, depois que os líderes resolveram discutir a agenda comum.