Apesar dos esforços do presidente dos EUA, Barack Obama, para deixar claro aos países latino-americanos que esta Cúpula das Américas ocorre com um novo governante, aberto para uma nova proposta conciliatória, e que a hora é de olhar para o futuro, a maioria dos países americanos aproveitou ontem para dar lições de história a Obama sobre a América Latina, reclamar do passado de ingerências do país na região e pedir uma política de mais parcerias e menos intervenção.
Tema social domina o debate econômico
A nova ordem política e diplomática que os líderes americanos passaram os últimos dois dias pregando na Cúpula das Américas ganhou seu viés econômico nas discussões de ontem sobre a prosperidade humana. Longe do debate árido sobre reformas financeiras e pacotes de estímulo para a reativação do crescimento que deram o tom dos debates no encontro do G-20, as discussões de ontem priorizaram o combate à miséria, as reformas no FMI e a integração regional como forma de ajuda nesse momento difícil.