quinta-feira, 13 de junho de 2013

Movimento Passe Livre tem apoio do PSOL, PCB,PCO, sindicatos de trabalhadores dos transportes,Grupos anarquistas e punks


Chefes do grupo são professores e estudantes de classe média da USP


Os organizadores do grupo que comandou atos de vandalismo e confrontos com a polícia em São Paulo por três vezes em menos de uma semana não é o mais afetado pelo reajuste da tarifa de transporte na capital paulista: o núcleo de decisão do Movimento Passe Livre (MPL) se divide especialmente entre jovens que têm entre 18 e 30 anos, que são ou foram estudantes de Direito, História e Geografia da Universidade de São Paulo.

Eles tiveram contato com a política por causa da participação em grêmios estudantis e, ao defender a causa da redução do custo das passagens, passaram a contar com o apoio de jovens ligados a partidos de esquerda como PSOL, PCB e Partido da Causa Operária (PCO); sindicatos de trabalhadores dos transportes; e outras entidades estudantis, como UNE e Ubes. Grupos anarquistas, punks e defensores de outras causas se uniram ao movimento nas manifestações.

O MPL surgiu em Santa Catarina em 2004 e se espalhou por diversas cidades brasileiras, principalmente capitais. Em algumas, conseguiu impedir aumentos de passagens; na maioria, não. No início de 2011, em São Paulo, fizeram 13 protestos contra o aumento da passagem de R$ 2,70 para R$ 3, reunindo, no máximo, mil pessoas em "passeios pelo Centro da capital", nas palavras do estudante de História da USP Caio Martins, de 19 anos, um dos líderes. O que mudou neste ano?
- Percebemos que a luta deveria ser mais intensa e radical. Não no sentido de botar fogo e quebrar coisas, mas fechar grandes avenidas e ter ações de impacto - explica Martins.

No entanto, diferentemente do que havia ocorrido nas duas manifestações anteriores, na última terça-feira partiu dos manifestantes o primeiro ato de violência contra policiais.

- Não sabemos quem são as pessoas que estão lá, sabemos apenas que elas desejam a redução da tarifa do ônibus. Não temos controle sobre a revolta das pessoas - alegou outro líder, Lucas Monteiro, de 29 anos, professor de História da rede particular, ex-estudante da USP.

Para o coordenador do Núcleo de Estudos de Ideologia e Lutas Sociais da PUC-SP, Lúcio Flávio Rodrigues e Almeida, o pragmatismo, mais do que questões ideológicas, explica o movimento contra o aumento das tarifas de transporte.

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