quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Para Meirelles, filiação partidária é "contrato de opção"

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, alimentou ontem as especulações de que deve disputar um cargo político nas eleições de 2010, afirmando que sua carreira política depende do desempenho econômico do país, que está em um firme "processo de recuperação", segundo ele. "A decisão não está tomada. Um dos fatores que serão considerados é o desempenho da economia brasileira", disse, depois de apresentação a investidores em Nova York.

Meirelles afirmou que pode se filiar a um partido político até setembro para ter "seus direitos políticos em ordem", mas que isso não significa definitivamente que irá se candidatar. As expectativas são de que Meirelles concorra ao posto de governador de Goiás, seu Estado de origem. "Já que estamos falando com jornalistas especializados no mercado financeiro, podemos usar a analogia de que isso seria um mero contrato de opção", afirmou, referindo-se a uma possível filiação política.

"Os políticos do Brasil fizeram uma outra analogia quando eu estive no Senado, que isso é mais ou menos como tirar um passaporte. Não quer dizer que você vai viajar, mas é bom ter um passaporte no bolso e exercer um direito básico de cidadania", acrescentou. Meirelles, que é o presidente de Banco Central que ocupa há mais tempo tal função, reiterou que decidirá se vai aderir a um partido político até o início de outubro e se concorrerá às eleições até março do ano que vem.

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