quinta-feira, 4 de junho de 2009

Dilma voa; A Folha chora


Houve um intervalo de 68 dias entre as duas mais recentes pesquisas do Datafolha sobre a sucessão de 2010. Nesse período, aumentou 12 pontos percentuais o número de eleitores que afirmaram conhecer a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.

O tucano José Serra tem 38% das intenções de voto no cenário tido hoje como mais provável, com a inclusão, além de Dilma, de Ciro Gomes (PSB) e Heloísa Helena (PSOL) na disputa. A petista atinge 16% (há um ano tinha 3%), o pré-candidato do PSB, 15%, e a pré-candidata do PSOL, 10%.

Na pesquisa cujas entrevistas foram encerradas em 19 de março, 53% dos ouvidos diziam conhecer a ministra, dos quais 12% se declaravam bem informados a respeito dela. No levantamento que começou a ser feito em 26 de maio, a chamada taxa de conhecimento de Dilma atingiu 65%, sendo que 21% se consideram bem informados sobre ela.

Quem não é conhecido não pode ser votado. Uma análise da agenda da ministra nesses 68 dias permite desvendar o porquê de seu crescimento. Além da doença que aumentou a exposição na mídia, Dilma esteve em ao menos 17 cidades no período, mesmo tendo, em meados de maio, reduzido suas atividades por aconselhamento médico.
Obviamente é residual a importância do contato direto de Dilma com eleitores durante essas viagens. Mas elas criam fatos, ou pseudofatos, que geram maior exposição da ministra e dos atos do governo, em especial das obras do PAC, a bandeira eleitoral de Lula.

O presidente conseguiu moldar uma candidatura do nada e parece seguir à risca conselho que ouviu do publicitário Duda Mendonça: marketing eleitoral se faz enquanto se governa. Fica com a história a resposta se é possível governar enquanto se faz marketing eleitoral. Um texto da Folha

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