“O governador José Serra nos disse que tudo seria resolvido o mais rápido possível”, afirmou António Teixeira Dias, que teve a sua residência danificada. “Mas, até agora, nada. Fomos abandonados”, lamentou
Depois de mais de seis meses do desabamento da futura estação Pinheiros da linha 4 – Amarela do Metrô (privatizada), famílias que foram obrigadas a abandonar suas casas - uma vez que os imóveis foram atingidos ou tiveram a segurança comprometida - ainda permanecem alojadas em hotéis. Ao todo, o número de famílias não indenizadas passa de 13.
“Na semana seguinte ao acidente, fomos chamados pelo governador José Serra que nos disse que tudo seria resolvido o mais rápido possível e que não seríamos prejudicados. Mas, até agora, nada. Fomos abandonados”, afirma o corretor de imóveis António Teixeira Dias. Antes da tragédia, ele morava em um apartamento na Rua Gilberto Sabino, próxima ao local do desabamento. “Agora vivemos, minha esposa, meus dois filhos e eu, em quartos de 20 metros, separados por andares”, lamenta.
No dia 12 de janeiro, o canteiro de obras da futura estação Pinheiros desmoronou, matando sete pessoas. Uma enorme cratera se abriu no local, chegando a engolir uma van de transporte coletivo e seus passageiros, além de caminhões que trabalhavam no local. Até agora, o governo do Estado não concluiu as investigações e nem apontou as causas do acidente, assim como os responsáveis pela tragédia.
Além da demora para se chegar a um acordo sobre os valores das indenizações, os intervalos entre uma audiência e outra para tratar da questão são longos, segundo o morador.
Sequer os moradores idosos – maioria na área afetada pelo acidente – receberam apoio do governo do Estado no sentido de solucionar o seu dilema. “Muitos dos moradores atingidos eram idosos e o fato de terem sido obrigados a deixar as suas casas tem prejudicado até o contato com outros familiares”, completa Dias. “Isso tem mexido muito com o lado emociona
Depois de mais de seis meses do desabamento da futura estação Pinheiros da linha 4 – Amarela do Metrô (privatizada), famílias que foram obrigadas a abandonar suas casas - uma vez que os imóveis foram atingidos ou tiveram a segurança comprometida - ainda permanecem alojadas em hotéis. Ao todo, o número de famílias não indenizadas passa de 13.
“Na semana seguinte ao acidente, fomos chamados pelo governador José Serra que nos disse que tudo seria resolvido o mais rápido possível e que não seríamos prejudicados. Mas, até agora, nada. Fomos abandonados”, afirma o corretor de imóveis António Teixeira Dias. Antes da tragédia, ele morava em um apartamento na Rua Gilberto Sabino, próxima ao local do desabamento. “Agora vivemos, minha esposa, meus dois filhos e eu, em quartos de 20 metros, separados por andares”, lamenta.
No dia 12 de janeiro, o canteiro de obras da futura estação Pinheiros desmoronou, matando sete pessoas. Uma enorme cratera se abriu no local, chegando a engolir uma van de transporte coletivo e seus passageiros, além de caminhões que trabalhavam no local. Até agora, o governo do Estado não concluiu as investigações e nem apontou as causas do acidente, assim como os responsáveis pela tragédia.
Além da demora para se chegar a um acordo sobre os valores das indenizações, os intervalos entre uma audiência e outra para tratar da questão são longos, segundo o morador.
Sequer os moradores idosos – maioria na área afetada pelo acidente – receberam apoio do governo do Estado no sentido de solucionar o seu dilema. “Muitos dos moradores atingidos eram idosos e o fato de terem sido obrigados a deixar as suas casas tem prejudicado até o contato com outros familiares”, completa Dias. “Isso tem mexido muito com o lado emociona