O Banco Central (BC) da Venezuela anunciou ontem a adoção de uma série de mudanças políticas programáticas para vencer a inflação, que incluem o aumento dos depósitos compulsórios pelo banco e a elevação das taxas de juro das contas de poupança. As medidas, destinadas a restringir o excesso de liquidez da economia, entrarão em vigor imediatamente, informou o banco em comunicado.
As autoridades monetárias ordenaram aos bancos aumentar a taxa mínima que devem pagar pela poupança para 8% em relação aos 6,5% anteriores. Eles devem também elevar a taxa que pagam pelos depósitos a prazo de 10% para 11%.
O banco também elevou os níveis dos depósitos compulsórios que as instituições financeiras devem cumprir, de 15% para 16%, segundo o comunicado. As mudanças de política monetária da Venezuela ocorrem no momento em que dados da inflação parecem sugerir que o governo não vai, de novo, atingir a meta de 12% de inflação no ano.
O índice de preços ao consumidor (IPC) do país rico em petróleo subiu 1,8% em junho para o acumulado da variação de 7,8% até agora no ano. Agora, a inflação anualizada se situa em 19,4%, segundo dados do BC.
O ministro das Finanças, Rodrigo Cabezas, disse à Dow Jones em entrevista concedida na semana passada que a inflação de 12% ainda é a meta, mas admitiu que será "muito difícil" chegar a esse ponto. Esperava-se que o governo apresentasse mudanças políticas programáticas destinada a estimular a poupança. A nova taxa de juro para depósitos fica aquém da inflação, que em 2006 chegou a 17%.
As autoridades monetárias ordenaram aos bancos aumentar a taxa mínima que devem pagar pela poupança para 8% em relação aos 6,5% anteriores. Eles devem também elevar a taxa que pagam pelos depósitos a prazo de 10% para 11%.
O banco também elevou os níveis dos depósitos compulsórios que as instituições financeiras devem cumprir, de 15% para 16%, segundo o comunicado. As mudanças de política monetária da Venezuela ocorrem no momento em que dados da inflação parecem sugerir que o governo não vai, de novo, atingir a meta de 12% de inflação no ano.
O índice de preços ao consumidor (IPC) do país rico em petróleo subiu 1,8% em junho para o acumulado da variação de 7,8% até agora no ano. Agora, a inflação anualizada se situa em 19,4%, segundo dados do BC.
O ministro das Finanças, Rodrigo Cabezas, disse à Dow Jones em entrevista concedida na semana passada que a inflação de 12% ainda é a meta, mas admitiu que será "muito difícil" chegar a esse ponto. Esperava-se que o governo apresentasse mudanças políticas programáticas destinada a estimular a poupança. A nova taxa de juro para depósitos fica aquém da inflação, que em 2006 chegou a 17%.