O comando do PSDB articula com o PTB o lançamento da candidatura do prefeito petebista de Manaus, Amazonino Mendes, ao governo do Amazonas. Além de oferecer uma alternativa para o tucanato do Estado, o acordo pavimentaria uma aliança com o PTB no cenário nacional.
O presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), tem conversado com o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE). E sinaliza com a hipótese de aliança ao afirmar que "com o PT, o PTB não vai". Mas pretende ganhar tempo antes de qualquer anúncio.
No Estado, o apoio a Amazonino esbarra num problema: o vice-prefeito de Manaus, Carlos Souza, chegou a ser preso em dezembro do ano passado. Seu irmão, Wallace Souza, também foi preso em outubro sob suspeita de comandar uma organização criminosa no Estado.
No Amazonas, o PSDB estuda ainda uma aliança com o PSB, em apoio à candidatura do ex-prefeito Serafim Corrêa. Em audiência com o governador José Serra na noite de sexta-feira, o presidente estadual do DEM, Pauderney Avelino, propôs um acordo com o vice-governador Osmar Aziz (PMN).
O Amazonas é o Estado em que o PSDB enfrenta maior dificuldade para a montagem de palanque. No segundo turno de 2006, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve 86,8% dos votos no Estado, uma vantagem de um milhão de votos sobre Geraldo Alckmin.
Na conversa com Serra, Pauderney afirmou que as restrições do governo paulista à Zona Franca de Manaus prejudicam o PSDB eleitoralmente.
Segundo Pauderney, foi criada uma comissão -com a participação do secretário de Fazenda, Mauro Ricardo Costa - em busca de medidas que atenuem essa resistência do eleitor a São Paulo.
"A medida será administrativa e deverá ser anunciada por Serra. Em Manaus", disse Pauderney
