Desta vez é uma escuta que remete ao telefone da secretária do líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), que faz a oposição vislumbrar um caminho para tentar um terceiro sopro de vida à CPI dos Grampos. A fórmula funcionou no meio do ano passado quando estourou a Operação Satiagraha da Polícia Federal.A avaliação é que a comissão foi uma das raras trincheiras de resistência ao governo no Congresso. Ou seja, mais do que investigar o caso do tucano, a ideia é deixar aberta até março a janela que expôs a cúpula da PF e da Abin. Além de preparar um parecer alternativo na CPI, centrando fogo no governo, o PSDB acionará o Ministério Público Federal e usará o caso para pressionar a Anatel sobre o sigilo de dados.
De R$ 250 a R$ 300 foi o valor negociado pelos integrantes da quadrilha de escutas clandestinas, presa pela Polícia Civil, para obter dados do telefone da secretária de Aníbal. O tucano havia sido informado há 45 dias de que o aparelho fora monitorado, num encontro com um promotor no aeroporto.
Rede. Na sequência, o deputado tucano acionou Carlos Sampaio (PSDB-SP), que interveio junto à cúpula da polícia paulista. Depois de ouvir a gravação ontem, Aníbal pediu ao secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, que tente identificar quem "comprou" o grampo.
De R$ 250 a R$ 300 foi o valor negociado pelos integrantes da quadrilha de escutas clandestinas, presa pela Polícia Civil, para obter dados do telefone da secretária de Aníbal. O tucano havia sido informado há 45 dias de que o aparelho fora monitorado, num encontro com um promotor no aeroporto.
Rede. Na sequência, o deputado tucano acionou Carlos Sampaio (PSDB-SP), que interveio junto à cúpula da polícia paulista. Depois de ouvir a gravação ontem, Aníbal pediu ao secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, que tente identificar quem "comprou" o grampo.