quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Arruda manda cavalaria bater, arrebentar e esfolar estudantes...isso ele aprendeu com José Serra

Jovens participavam de um ato contra o governador diante do TJ; PMs usaram cavalos, bombas e balas de borracha


Com cenas de violência explícita, tropas da Polícia Militar do Distrito Federal entraram em confronto ontem com cerca de 1.500 pessoas, a maioria estudantes da Universidade de Brasília (UnB), que participavam de um ato contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), diante da sede do Tribunal de Justiça, numa das principais avenidas da capital. A PM é subordinada a Arruda.

Após investir com cavalos contra a multidão, PMs atacaram os manifestantes com bombas de efeito moral, balas de borracha e golpes de cassetete.

Três manifestantes foram presos e levados para a 5aDelegacia de Polícia. Vários estudantes, com ferimentos leves, reclamaram aos prantos que foram agredidos por policiais e pisoteados por cavalos.

Policiais dispararam tiros de balas de borracha até contra um cinegrafista. A pancadaria começou por volta de 13h. Estudantes, sindicalistas e desempregados interditaram o trânsito em frente ao Tribunal de Justiça, que fica no lado oposto do Palácio do Buriti, sede do governo do GDF, que está em obras.

Comandante entra em luta corporal com militante Cerca de trinta minutos após o início do protesto, tropas da cavalaria investiram contra os manifestantes. Vários deles estavam sentados ou deitados na pista, diante dos carros parados no engarrafamento.

— Eu estava lá e, de repente, apareceu um policial com um cavalo. Ele me bateu com o cassetete.

Caí e o cavalo ainda pisou no meu pé. Ainda está doendo muito — contou o estudante de filosofia Rafael Siqueira, de 20 anos, com marcas vermelhas e inchaço nos ombros e no pé direito; depois do protesto, ele foi levado para exames no Hospital de Base de Brasília.

A aluna de Medicina Camila Magalhães, de 20 anos, também reclamou da brutalidade da PM.

— Estávamos aqui pacificamente.

Mesmo quando paramos o trânsito, os motoristas nos apoiaram. E aí a polícia veio pra cima. Não precisava disso — disse ela, chorando.

Um dos mais exaltados contra os manifestantes foi o coronel José Belizário Silva Filho, comandante do Policiamento Regional Metropolitano. Num determinado momento do protesto, Silva Filho entrou em luta corporal com José Ricardo Bianco, de 34 anos, militante do PT, um dos três presos.

O advogado Gustavo Lopes disse que Bianco foi agredido e jogado ao chão pelo coronel. Em seguida, dois policiais algemaram e espancaram Bianco com golpes de cassetete. Bianco passou mais de três horas no camburão, antes de ser levado para a delegacia e, segundo Lopes, foi agredido. Silva Filho negou.

Deputados criticam ação da polícia do DF Na Câmara Legislativa, deputados do PT protestaram contra a atuação da polícia.

— Vou solicitar os vídeos e pedir informações à Secretaria de Segurança. Mesmo que tenha havido provocação, a força de segurança tem que estar preparada.

Não posso comparar a reação de um jovem com a de uma das polícias mais bem preparadas do país — disse a líder do partido, Érika Kokay

1 Comentários:

  • quinta-feira, 10 dezembro, 2009
    Rodrigo S. Abadio Disse:

    É impressionante como se prega a inversão dos valores. Não foram os policiais que atacaram os manifestantes. Foram os ditos manifestantes que desrespeitaram o ordenamento jurídico e transformaram uma manifestação legímita em balburdia, ocorrendo diversos ilícito. Os policias agiram de acordo para reestabelecer a ordem pública, garantindo o direito de ir e vir de todos.

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