quarta-feira, 25 de outubro de 2006

Cortes paralisam obras nas marginais e rodovias paulistas


A falta de planejamento do governo de Geraldo Alckmin conseguiu paralisar várias obras no Estado de São Paulo, entre elas o Rodoanel e a recuperação das Marginais Tietê e Pinheiros. Para se ter uma idéia, dos R$ 200 milhões previsto para a construção do trecho sul do Rodoanel, que ligará a Régis Bittencourt a Mauá, no ABC paulista, o governo deve investir menos de R$ 80 milhões. Com a previsão de abrir cinco frentes de trabalho para a conclusão da obra, em 2006, apenas uma frente foi aberta até agora.

Além disso, o governo do Estado cancelou os investimento de R$ 100 milhões, também previstos para este ano, que serviriam para o recapeamento de 32 km das marginais, para o Expresso Tiradentes (antigo Fura-Fila) e para obras na região da avenida Roberto Marinho, que seriam tocadas em parceria com a Prefeitura.

Segundo o secretário de Estado de Planejamento, Fernando Braga, os cortes ocorreram mesmo e são necessários senão com o “planejamento” anterior haveria déficit orçamentário.

Outra obra afetada com os cortes foi a interligação da avenida Mário Covas, em São José dos Campos, com a rodovia dos Tamoios, que é o principal acesso ao Litoral Norte. O corte foi de R$ 50 milhões, o que impediu que a obra fosse concluída este ano.

A Secretaria dos Transportes diminuiu em mais de R$ 200 milhões os recursos das obras programadas para 2006 e decidiu que nem as já licitadas pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) terão suas ordens de serviço concedidas até dezembro. Os contratos que foram firmados irresponsavelmente pelo PSDB, um pouco antes de deixar o governo, de R$ 176 milhões para reformar 156 km de estradas, incluindo um trecho de serra da SP-125 (Oswaldo Cruz), também estão entre as paralisadas em agosto deste ano.

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