“Nós, os socialistas, queiramos ou não, participaremos dessa batalha, pois, em política, a omissão não quer dizer neutralidade”, avaliou Plínio de Arruda Sampaio, que foi candidato do Psol ao governo de São Paulo, sobre o segundo turno nas eleições presidenciais.
Plínio Sampaio disse que poderia votar em Lula dependendo de um acordo em torno de “uma agenda social’’. “Nenhum de nós pode sequer pensar em votar no Alckmin’’, disse Plínio.
Durante uma plenária no Rio de Janeiro, convocada pelo deputado reeleito do Psol, Chico Alencar, que, juntamente com o deputado Ivan Valente, já declarou que “não existe probabilidade de se apoiar Alckmin”, um militante do partido, morador do Morro do Alemão, afirmou que lá “o pessoal vai votar no Lula”. Por sua vez, o deputado Chico Alencar comentou em outra ocasião que não viu “nenhuma manifestação em defesa do voto no Alckmin’’ entre os intelectuais.
A Ação Popular Socialista, do deputado Ivan Valente, considera que “na prática, não há nenhum sinal de que algum militante do Psol possa vir a votar em Alckmin”.