segunda-feira, 23 de outubro de 2006

O que eles dizem



E da coluna de Mônica Bergamo, hoje na Folha (assinantes): _ Lula e o vice-presidente das Organizações Globo tiveram encontro discreto no Planalto, há dez dias, pouco depois do começo do segundo turno. Um dos assuntos foi a campanha. Os ministros e Lula demonstraram, com a sutileza possível, contrariedade com a TV Globo, que deu ampla e intensa cobertura ao escândalo do dossiê. Toninho Drummond, diretor da Globo em Brasília, diz que João Roberto Marinho considerou a conversa "muito civilizada". Agora pela manhã, no "Bom Dia Brasil", com vídeo grátis, longa reportagem para o dossiê e, por outro lado, nem menção ao rombo em São Paulo.


A oposição que conta e o "golpe" Fernando de Barros e Silva, hoje na coluna São Paulo (assinantes): _ A questão relevante que se coloca agora é: haverá 3º turno? O imponderável é a matéria-prima da história, mas se sabe que a banda udenista sai em farrapos. Bornhausen, Tasso e ACM terão que juntar os cacos antes de falar grosso. Além da debilidade do PFL, Lula terá a força do PMDB e os principais do Nordeste: Bahia, Pernambuco e Ceará. A oposição que de fato conta finca seu poder em SP e Minas.

Mas nem Serra nem Aécio vão endossar o jogo do tapetão, que o primeiro, a amigos, chama de "golpe". Por outro lado, em reportagens na Folha e em outros, "Alckmin diz que, se perder, não será conivente com impunidade". Dele, ontem à estatal TV Cultura, "o que o PT não pode exigir da oposição é impunidade". Nas primeiras páginas, a Folha dá manchete para o "rombo" deixado por Geraldo Alckmin em São Paulo, "Para fechar as contas, São Paulo reduz obras em até 80%" (assinantes). Detalha que "Estado pára, atrasa ou diminui investimentos". E que a "situação será herdada por Serra".

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