quinta-feira, 8 de maio de 2008

3.380 vagas para o MEC


O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, autorizou a abertura de 3.380 vagas para o Ministério da Educação (MEC) e realização de concurso público. Há oportunidades para professores de 1º e 2º graus e técnicos-administrativos com formação intermediária e superior. Os aprovados vão trabalhar nas instituições federais de educação profissional e tecnológica, os Cefets.

Boa parte das vagas são destinadas a professores de 1º e 2º graus: 1.560. Para essa carreira, a remuneração inicial é de R$ 2.350, para quem terminou a graduação; R$ 2,6 mil, para os especializados; R$ 3,4 mil, aos que têm mestrado; e R$ 3,5 mil, destinados aos com doutorado. As demais estão distribuídas entre os técnicos administrativos com formação intermediária (nível médio) e superior.

Está prevista seleção para cargos de médicos, engenheiros, auxiliares de bibliotecas, assistente de alunos, entre outros. A maior oferta será para assistente em administração (723), técnico de laboratório (181) e técnico em assuntos educacionais (120). Para esses cargos, o salário atual é de aproximadamente R$ 1,4 mil para quem tem nível médio e de R$ 1,8 mil, aos graduados.

A autorização prevê que os aprovados no concurso deverão ser nomeados a partir de julho deste ano. Mesmo assim, o MEC tem prazo de até seis meses para divulgar o edital e começar o processo seletivo. Também cabe ao Ministério distribuir as vagas nas unidades de ensino tecnológico e profissionalizante.

Expansão
Atualmente existem 140 unidades de educação tecnológica e profissionalizante distribuídas entre os estados e o Distrito Federal, a proposta do governo federal é expandir para 354 unidades, até 2010, para atingir 200 mil alunos matriculados.

Queixas contra exigências das provas

O conteúdo cobrado dos candidatos a técnico bancário — tecnologia da informação do concurso da Caixa Econômica Federal tem causado polêmica. A principal reclamação é que a profundidade dos assuntos que serão exigidos na prova é digna da graduação. “Como podem cobrar disciplinas acadêmicas em um concurso de nível médio?”, indaga José Henrique Amorim, de 22 anos.

Ele conta que concluiu o curso técnico em informática e identificou no edital matérias que está estudando na faculdade, onde cursa sistema da informação. “Estou no segundo ano e tem coisas que nem vi ainda”, argumenta. A opinião de Amorim é compartilhada com o professor Bruno Guilhen, especialista em informática para concursos. “Realmente o conteúdo é acadêmico, alguns tópicos não estão aprofundados, mas existem outros, como COBIT, ITIL e Sistemas Distribuídos, que só se aprende na academia. Nada do que está ali poderia ser cobrado para nível médio”, avalia.

O professor salienta que não tinha visto isso acontecer em outros concursos. “Normalmente é um conteúdo bem mais simples. O exemplo é o concurso do STF, que oferece vaga para técnico na área de informática e exige conhecimentos básicos.”

Isenção
O cargo prevê remuneração inicial de R$ 1.244, mais benefícios. As inscrições para a seleção começam amanhã e seguem até o dia 29 de maio. O formulário está disponível no www.cesgranrio. org.br e nas agências da Caixa. A taxa cobrada é de R$ 23.

Na semana passada, a Caixa acatou a determinação da Justiça alagoana e anunciou as regras para pedido de isenção da taxa. O prazo do pedido terminou dia 2 de maio, mas poderá ser estendido. Ontem, a Justiça do Amapá acatou pedido do Ministério Público daquele estado e simplificou as exigências: agora basta apresentar a declaração de isento do Imposto de Renda do candidato ou do responsável. (LN)

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