sexta-feira, 9 de maio de 2008

Energia da cana supera fonte hídrica na matriz


A geração de energia elétrica a partir da cana-de-açúcar ganha força no Brasil e começa a atrair a atenção das empresas comercializadoras, que atuam no mercado livre, no qual os consumidores negociam a eletricidade sem a participação das concessionárias. Esse movimento reforça o rápido avanço do setor, demonstrado ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo a EPE, em 2007, pela primeira vez na história, o álcool ultrapassou a geração hídrica como matriz energética nacional, ao abocanhar participação de 16%, ante 14,7% da energia oriunda das hidrelétricas.

A Comerc, uma das líderes do mercado livre de eletricidade, prevê ampliar em 50% seu faturamento com a gestão da energia gerada pelas usinas sucroalcooleiras. "Fechamos contratos com oito usinas, que somam 310 megawatts de geração (a partir do bagaço da cana)", disse à Gazeta Mercantil Cristopher Vlavianos, presidente da empresa, que agora buscará clientes para consumir essa energia. Com a expansão do setor, "as novas usinas não pensam mais em produzir açúcar e álcool, e sim etanol e eletricidade", acrescenta.

O álcool brasileiro também começa a ganhar importância no exterior. A Petrobras prevê exportar quase um milhão de litros para o Japão em cinco anos.

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