quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O paraíso fiscal de Naya em Minas


O empreiteiro e ex-deputado federal Sérgio Naya figurou como segundo titular de uma conta aberta na agência do Bradesco em Leopoldina (MG), a 30 km de sua terra natal, Laranjal, onde foi sepultado semana passada. Para driblar a Justiça – que bloqueou seus bens – usou como titular um ex-eleitor de Laranjal. Apesar de cercado pela toga, Naya não teve problemas para abrir a conta corrente, há aproximadamente seis meses. Disse no banco que nela entrariam entre R$ 3 milhões e R$ 6 milhões. Naya foi esperto. Na condição de segundo titular, ficava oculto e poderia retirar seu nome da conta a qualquer momento. Mas do Coaf ninguém escapa. Se movimentou este montante, a Fazenda interceptou e o investigou. E deve saber de onde vem o dinheiro.



No Rio, a construtora do ex-deputado, a Sersan, foi proibida de erguer qualquer prédio depois do desabamento do Palace 2. Foi barrado pela Lei Municipal 2.765/1999, de iniciativa do então vereador Otávio Leite (PSDB).

Esta lei gerou filhote em Brasília, onde anos depois a Câmara Distrital aprovou ideia semelhante, de autoria do deputado distrital Rodrigo Rollemberg (PSB).

Dono do mundo

Nos tempos de bonança, dono de hotéis e edifícios país afora, um hobby de Naya era voar nos seus helicópteros por cidades de Minas, seu reduto eleitoral, jogando doces e dinheiro para a população

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