quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Parente de Cunha Lima assume interinamente governo da PB


O presidente da Assembleia Legislativa, Arthur Cunha Lima, foi empossado nesta quarta-feira, 18, como governador interino da Paraíba. Ele é tio do governador Cássio Cunha Lima, que teve o mandato cassado na última noite pelo Tribunal Superior Eleitoral. Lima fica no cargo até a posse de José Maranhão (PMDB-PB) , que se licenciará do cargo de senador. Quem vai assumir a função será o primeiro suplente, o empresário Roberto Cavalcanti.

Maranhão será diplomado ainda nesta quarta pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba no cargo de governador do Estado.

Cássio Cunha Lima e seu vice,José Lacerda Neto (DEM), são acusados de terem se valido da distribuição de cheques para eleitores por meio de um programa assistencial. Maranhão foi o segundo colocado nas eleições, por isso, vai assumir o governo da Paraíba Estado.

O governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, teve o mandato cassado por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 20 de novembro. Ele é acusado de envolvimento com a distribuição de cheques à população por meio de um programa assistencial mantido pela Fundação Ação Comunitária (FAC), instituição vinculada ao governo. Os cheques teriam sido distribuídos durante a campanha eleitoral de 2006. O TSE determinou a perda de mandato por sete votos a zero por prática de abuso de poder político e econômico. Quem assume o mandato é o segundo colocado nas eleições, o atual senador José Maranhão, do PMDB. Cunha Lima tenta reverter a decisão na Justiça.

Além de Cunha Lima, outros seis governadores estão na mira do TSE. As acusações vão desde propaganda eleitoral irregular até abuso de poder econômico, passando pela mais comum: compra de votos. Está incluído na lista do TSE Cássio Cunha Lima (PSDB), da Paraíba, que teve o mandato cassado anteontem por decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Em suas defesas, segundo a assessoria do tribunal, todos afirmam inocência.

O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), é quem tem a maior lista de acusações. Seus adversários, a coligação União do Tocantins e o ex-candidato José Wilson Siqueira Campos (PSDB), citam abuso de poder econômico e político, compra de votos, propaganda eleitoral indevida e uso indevido de meio de comunicação.

Marcelo Déda (PT), de Sergipe, é alvo de uma acusação. Um dos partidos adversários, o PAN, o acusa de propaganda eleitoral antecipada. Jackson Lago (PDT), do Maranhão, foi denunciado por seus ex-adversários por compra de votos na eleição do ano passado.

Em Santa Catarina, os adversários acusam o governador Luiz Henrique (PMDB), reeleito no ano passado, de abuso de poder econômico e político, propaganda institucional indevida e uso indevido de meio de comunicação. Os governadores de Rondônia, Ivo Cassol (PPS), e de Roraima, Ottomar Pinto (PSDB), são acusados de compra de votos e abuso de poder econômico e político.

No tribunal eleitoral, também tramitam ações contra o mandato de quatro senadores e 25 deputados. Desses, nove são do Rio.



As acusações

1. Marcelo Déda (PT-SE): propaganda eleitoral antecipada

2. Jackson Lago (PDT-MA): compra de votos

3. Marcelo Miranda (PMDB-TO): compra de voto, abuso de poder, propaganda eleitoral indevida e uso indevido de meio de comunicação

4. Luiz Henrique (PMDB-SC): uso indevido de propaganda e meio de comunicação, abuso de poder

5. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): abuso de poder, conduta vedada a agente público e compra de votos

6. Ivo Cassol (PPS-RO): abuso de poder e compra de votos

7. Ottomar Pinto (PSDB-RR): abuso de poder e compra de voto

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