segunda-feira, 21 de maio de 2007

Feirão da Casa Própria movimenta R$ 48,5 mi

HABITAÇÃO

Durante os três dias do evento, foram vendidas 380 unidades no DF e mais 4.076 devem ser negociadas nas próximas semanas

Lançamentos, taxas de juros reduzidas e prazos a perder de vista levaram mais de 33,8 mil pessoas ao Pavilhão de Eventos da ExpoBrasília, no Parque da Cidade, durante os três dias do 3º Feirão da Casa Própria promovido pela Caixa Econômica Federal. O evento, encerrado ontem, reuniu construtoras, incorporadoras, imobiliárias, tabelionatos e cartórios de registro de imóveis em um único lugar, o que reduziu a burocracia e contribuiu para que muita gente se tornasse proprietária de um imóvel.

Neste ano, 10 mil casas e apartamentos estavam à venda — mais da metade novos. Ao todo, 380 unidades foram negociadas e R$ 48,5 milhões movimentados. Os contratos encaminhados — aqueles que ainda serão concretizados durante as próximas semanas — envolveram 4.076 unidades e R$ 317 milhões. A performance foi melhor do que a registrada no ano passado e ficou acima das expectativas da Caixa e dos representantes do setor imobiliário.

“É melhor pagar o que é seu e viver tranqüila sabendo que não vai ficar precisando mudar de casa em casa”, resumiu Cristina Moreira, 38 anos. A comerciante, mãe de uma filha, mora de aluguel e esteve no feirão para tentar encontrar a casa dos sonhos que coubesse em seu orçamento. “Vou financiar 100% do valor. A prestação será fixa e posso abater o saldo devedor quando arrumar um dinheiro extra”, disse.

Os interessados contaram com assessoria técnica no local. Quem esteve no pavilhão de exposições também recebeu informações sobre formas de financiamento, recolhimento de guias e entrada para registro no cartório de imóveis. Além disso, funcionários da Caixa tiraram dúvidas sobre a concessão de crédito, prazos, taxas, análise cadastral, utilização e consulta de saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Taxas fixas
O casal Luciano de Lima Oliveira, 25 anos, e Tatiane Martins, 27 anos, estava à procura de um apartamento de dois quartos em Ceilândia. Precisavam de um crédito de R$ 60 mil para assinar o contrato de um imóvel na planta. “Queremos pagar uma prestação que seja mais ou menos o valor do aluguel. As taxas são fixas, por isso é mais seguro”, disse o rapaz, que é auxiliar de escritório e está casado há dois anos.

Segundo o superintendente regional da Caixa, Hermínio Basso, o feirão atrai todo tipo de público e classes sociais. Com o entrosamento maior entre as empresas participantes e a melhoria da renda do brasileiro, o executivo acredita que o número de negócios fechados até o fim do mês será um dos melhores entre todos os feirões da Caixa pelo país. “Proporcionalmente, o do Distrito Federal é o que mais fecha negócios e o que atrai mais gente. Isso se explica porque a renda média é elevada e o mercado imobiliário está aquecido”, completou. Recentemente, a Caixa baixou a taxa de juros dos financiamentos habitacionais para a classe média com recursos do FGTS, que caiu de 10,16% para 8,66% ao ano, acrescido de Taxa Referencial (TR).

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