- É impossível ser candidato sem base.
Adotamos este critério para evitar que qualquer pessoa se candidatasse, nem que fosse só para se projetar - disse o presidente estadual do PT, Edinho Silva.
Segundo ele, o processo de inscrição das pré-candidaturas começa no dia 1ode novembro.
Até agora, a direção do PT trabalha com seis nomes: os deputados Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda; Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara; o ministro da Educação, Fernando Haddad; o prefeito de Osasco, Emídio de Souza; a ex-prefeita Marta Suplicy; e o senador Eduardo Suplicy. Os nomes mais fortes são os de Palocci e Marta.
Não há prazo para uma definição.
O PT começará a ouvir amanhã os précandidatos e partidos aliados. Uma comissão composta por Edinho, os deputados Candido Vacarezza e Rui Falcão, o senador Aloizio Mercadante e o presidente nacional do partido, Ricardo Berzoini, foi encarregada de fazer as consultas.
Enquanto conversa com todas as forças envolvidas, o PT ganha tempo para decidir entre a candidatura própria e o apoio a Ciro.
Segundo fontes de Brasília, o presidente Lula pediu a Ciro que espere até meados de outubro, quando o impacto da candidatura Marina Silva (PV-AC) deve se cristalizar, antes de tomar uma decisão. O PT paulista deseja uma candidatura própria, mas não vai se opor a apoiar Ciro caso haja uma orientação de Lula e um acordo entre o presidente e o deputado do PSB. Segundo fontes do partido, Lula deve chamar Ciro e dirigentes do PSB para uma conversa até a semana que vem.
