O desenvolvimento da economia foi reafirmado pelo presidente Lula nesta segunda-feira em São Paulo. “Eu tenho a consciência, muito mais do que consciência, eu sinto a necessidade de fazer com que esse país cresça”, disse o presidente em evento promovido pela revista “Carta Capital” com a presença de empresários de vários setores.
Lula declarou que foi alvo de “hipocrisia” nas eleições. “Eu penso que de vez em quando a humanidade precisa deixar a hipocrisia um pouco de lado e temos que ser mais verdadeiros. Veja que absurdo. Eu faço uma campanha em que eu era obrigado a defender os bancos. E os meus adversários criticavam os bancos e vocês votavam neles e não em mim”.
Ao saudar o presidente Lula, Mino Carta, aproveitou a oportunidade “para falar dos insultos e calúnias com que fomos brindados por jesuítas, perdão, jornalistas de variados calibres, por obra e graça do imperdoável pecado de, na opinião deles, sermos ‘lulistas’”.
Para Mino, “trata-se de um pessoal que mede os semelhantes (semelhantes?) com seu metro exclusivo. Dá se que em 2002 e 2006 tomamos posição a favor da candidatura Lula. Este gênero de definição é comum nos países mais avançados democraticamente, mas aqui os caluniadores entendem que vendemos a alma ao demônio, quer dizer, ao governo, em troca de umas páginas de publicidade. Impossível, para eles, compreender que agimos ao sabor de princípios e crenças. De todo modo, perguntarei à platéia da festa, apinhada por figurões do empresariado, se convém, no Brasil, remar contracorrente. Eles conhecem o pensamento, quase único, dos seus publicitários”.