sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Senado aprova criação de 5.142 vagas


Quatro anos depois do último concurso com um grande número de vagas, o Hospital das Forças Armadas (HFA) autoriza seleção de novos profissionais. O Ministério do Planejamento deu sinal verde para a contratação de 1.314 médicos, técnicos e especialistas em atividades hospitalares.

A maioria das vagas é para profissionais técnicos, que devem ter nível médio, 675. Em seguida vêm as vagas para médicos (446) e para especialistas (nível superior), 193. O hospital terá até o fim de janeiro para lançar o edital.

O cronograma e as remunerações atuais não foram divulgados. Mas, na última seleção pública, realizada em 2004, os salários ficavam entre R$ 1.025,95 e R$ 2.146,33. Na época, o Cespe foi o responsável pela organização do concurso para contratação de 635 servidores. As taxas de inscrição cobradas estavam entre R$ 30 e R$ 60.

Os candidatos foram avaliados em provas objetivas com conhecimentos básicos (português e atualidades) e avaliação de títulos, no caso dos cargos de nível superior.

Haviam vagas para assistente social, enfermeiro (administração hospitalar, auditoria de contas hospitalares, do trabalho e epidemiologia/infecção hospitalar), farmacêutico, fisioterapeuta (fisioterapeuta-geral, reabilitação cardio-vascular e UTI), fonoaudiólogo, nutricionsita, psicólogo, e médico (anatomia patológica, anestesiologia, auditoria de contas hospitalares, cardiologia, clínica geral, cirurgia pediátrica, citologia, clínica médica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia adulto e pediátrica, geriatria, ginecologia e obstetrícia, hematologia, infectologia, UTI adulto e neonatal, do trabalho, nefrologia adulto e pediátrica, oftalmologia, oncologia, pediatria, psiquiatria, radiologia, ortopedia e urologia). E para nível médio: citotécnico, protético, técnico (de gesso, atividades hospitalares, cito e histologia, eletroencefalograma, enfermagem, enfermagem do trabalho, função pulmonar, hemoterapia, higiene dental, laboratório de análises clínicas, medicina nuclear, necropsia e radiologia).

Alguns servidores do HFA, que está subordinado ao Ministério da Defesa, serão beneficiados pelo aumento salarial que será concedido pelo governo por meio de duas medidas provisórias, que serão publicadas hoje no Diário Oficial da União. O hospital atende as Forças Armadas, a Presidência da República, o Ministério da Defesa e a diversos convênios, entre eles, com o Corpo de Bombeiros e a população do Distrito Federal, por meio do SUS e do Incor. Nos últimos quatro anos, o Ministério da Defesa investiu em novos equipamentos, reforma das instalações, abastecimento de medicamentos, além de permitir o funcionamento do Incor em suas dependências.

INB AMPLIA INSCRIÇÕES
As Indústrias Nucleares do Brasil S/A (INB) prorrogaram até 5 de setembro a adesão ao concurso que oferece 37 vagas e formação de cadastro de reserva. Há postos para profissionais de nível médio — secretária de diretoria, técnicos em mineração, mecânico e químico. Os profissionais com graduação podem escolher entre as especialidades de assistência social, medicina do trabalho, química, física, geologia, engenharia de produto, mineração, processamento, química e produção. Os salários variam de R$ 1.103,50 a R$ 2.639,00. As inscrições podem ser feitas no www.iadenet.com.br mediante o pagamento da taxa de R$ 30 e R$ 50. As provas objetivas ocorrem em 12 de outubro.



Senado aprova contratações

Ontem foi um dia de intensas atividades no Senado, especialmente no que se refere à criação de vagas. Ao todo, estão autorizadas a contração de 5.132 profissionais para a Polícia Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de Inteligência e tribunais. Agora, só falta a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A Medida Provisória 431, que vai para sanção do presidente da República, entre outras coisas, criou 3 mil oportunidades para policiais rodoviários. A briga da PRF, para ampliar o quadro de servidores, se prolongava por mais de dois anos. Com essa vitória, poderão contar com um efetivo de 13 mil funcionários.

A MP, publicada inicialmente em maio, previa nível médio de escolaridade para a carreira. Porém, quando votada na Câmara, alterou-se a exigência para nível superior, o que provocou a volta do texto ao plenário do Senado — apesar de o presidente Lula defender como exigência o ensino médio. A remuneração foi reajustada e passa a ser de R$ 5.815,22 em vez dos R$ 5.238,94 anteriores. Também foi definido que o policial rodoviário deve permanecer no local de trabalho por, no mínimo, três anos. E, após esse período, a remoção estará condicionada a concurso interno, permuta ou ao interesse da administração.

Tribunais
Seis projetos de lei da Câmara passaram pelo crivo do Senado e permitiram a criação de 1.692 cargos em tribunais, 1.421 são vagas comissionadas e 271 efetivas. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) se beneficiou com 302 oportunidades (116 efeitos e 204 comissionados), o Tribunal Superior do Trabalho da 17ª Região, no Espírito Santo, com 158 (143 comissionados e 15 efetivos). Já no Tribunal de Contas da União são 179 cargos comissionados e outros 1.023 no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, em Pernambuco e 12 postos efetivos no TRT da 11ª Região, no Amazonas.

Abin
No próximo dia 7, termina o prazo de inscrições do concurso para preencher 190 vagas da Agência Nacional de Inteligência e, segundo o relator-revisor do projeto, senador Romeu Tuma (PTB-SP), já conta com cerca de 40 mil inscritos. E, nos próximos dias, espera-se que o projeto de lei, aprovado no Senado, que criou 440 vagas seja sancionado. São 240 postos para oficial de inteligência e 200 para agente técnico de inteligência. A proposta reajusta a remuneração dos servidores, que passa a ser de R$ 2.948,01 a R$ 7.411,78 no início da carreira e de R$ 4.087,87 a R$ 10.277,57 no final. Em 1º de outubro deste ano, os novos valores serão de R$ 5.564,01 (início) e de R$ 13.468,76 (final) (LN)

CONFIRA AS CARREIRAS AMPLIADAS PELO SENADO
3,5 mil policiais rodoviários federal
1.692 para tribunais
440 na Agência Brasileira de Inteligência

Seleção não é prorrogada

O Banco do Brasil conseguiu uma vitória na briga para não prorrogar o concurso realizado em 2006. A juíza do trabalho Raquel Gonçalves Maynarde, da 6ª Vara do Trabalho do Distrito Federal, deu ganho de causa ao banco favorável à manutenção da seleção deste ano. A magistrada considerou improcedentes os pedidos da Procuradoria do Trabalho que exigiram a prorrogação da seleção anterior até 2010 e a não convocação dos 7.030 aprovados no DF.

A ação civil pública da Procuradoria estipulava uma multa de R$ 100 milhões por danos coletivos que deveriam ser destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador. Esse pedido também foi negado. No entendimento da juíza, cada empresa tem autonomia para decidir se deve ou não prorrogar seleções conforme sua necessidade.

De acordo com a assessoria de imprensa do BB, dois mandados de segurança que beneficiam um grupo com oito candidatos aprovados em 2006, que pedem nomeação antes das novas chamadas, são os únicos empecilhos para regularizar a situação. O banco recorreu da decisão judicial e aguarda resposta.

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