O inferno de Waldomiro Diniz, ex-assessor da Presidência da República, não se resume ao escândalo da gravação na qual ele aparece pedindo dinheiro ao empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, em troca de facilidades nos negócios das loterias oficiais. Tampouco se restringe às denúncias de tráfico de influência na intermediação de contratos com a Caixa Econômica Federal, ainda investigadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. O ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil enfrenta dificuldades financeiras. Waldomiro Diniz está com o nome sujo na praça.
Endividado, o nome de Waldomiro Diniz está na Serasa, empresa de informações e análise sobre crédito. Pelo menos três registros carimbam como inadimplente o ex-assessor de José Dirceu. Consulta feita por comerciantes, com acesso aos serviços de proteção ao crédito, revela que ele assinou dois cheques sem fundo, não quitou um empréstimo adquirido na CEF e ainda tem em aberto uma conta de telefone celular.
Agora, Waldomiro precisa pagar bem menos que o valor gasto na aquisição do imóvel para limpar o nome na praça. Nos registros mais recentes dos serviços de proteção ao crédito, consta em aberto uma dívida de R$ 111,7, de agosto de 2003, com a operadora de telefonia Vivo. Refere-se ao contrato número 0122773524. Consta ainda que Waldomiro Diniz assinou dois cheques sem fundo no ano passado, sem valor especificado na consulta. Trata-se, contudo, de cheques da agência 2709 do banco Itaú, que funciona dentro do Ministério da Justiça.
Um pouco maior é a pendência com a Caixa Econômica Federal, instituição com a qual ele é suspeito de intermediar um negócio de R$ 650 milhões firmado entre o banco e a empresa GTech. A dívida de Waldomiro com a CEF, contudo, é de apenas R$ 1.260,3, referente a um empréstimo. Na consulta aos sistemas de proteção ao crédito, consta que a dívida refere-se a 31 de julho de 2006.
Em dinheiro vivo
Waldomiro Diniz tem também, em seu nome, pelo menos duas multas de trânsito, registradas em Goiás. Os boletos chegaram no endereço do antigo apartamento, na quadra 402 da Asa Sul, em Brasília. O registro no Detran da Blazer 2001 preta de Waldomiro Diniz, contudo, está desatualizado. Ele negociou em 2002 a compra do apartamento de quatro quartos onde mora até hoje com a família, na quadra 202 também na Asa Sul, e pagou em dinheiro vivo.
Ao vendedor do apartamento, disse que estava negociando em nome da sogra, Maria do Carmo de Camargo Ciucci. O negócio foi fechado em março de 2002 por R$ 290 mil. Waldomiro, que na época presidia a Loterj, pediu para pagar em três vezes e honrou o compromisso.
Endividado, o nome de Waldomiro Diniz está na Serasa, empresa de informações e análise sobre crédito. Pelo menos três registros carimbam como inadimplente o ex-assessor de José Dirceu. Consulta feita por comerciantes, com acesso aos serviços de proteção ao crédito, revela que ele assinou dois cheques sem fundo, não quitou um empréstimo adquirido na CEF e ainda tem em aberto uma conta de telefone celular.
Agora, Waldomiro precisa pagar bem menos que o valor gasto na aquisição do imóvel para limpar o nome na praça. Nos registros mais recentes dos serviços de proteção ao crédito, consta em aberto uma dívida de R$ 111,7, de agosto de 2003, com a operadora de telefonia Vivo. Refere-se ao contrato número 0122773524. Consta ainda que Waldomiro Diniz assinou dois cheques sem fundo no ano passado, sem valor especificado na consulta. Trata-se, contudo, de cheques da agência 2709 do banco Itaú, que funciona dentro do Ministério da Justiça.
Um pouco maior é a pendência com a Caixa Econômica Federal, instituição com a qual ele é suspeito de intermediar um negócio de R$ 650 milhões firmado entre o banco e a empresa GTech. A dívida de Waldomiro com a CEF, contudo, é de apenas R$ 1.260,3, referente a um empréstimo. Na consulta aos sistemas de proteção ao crédito, consta que a dívida refere-se a 31 de julho de 2006.
Em dinheiro vivo
Waldomiro Diniz tem também, em seu nome, pelo menos duas multas de trânsito, registradas em Goiás. Os boletos chegaram no endereço do antigo apartamento, na quadra 402 da Asa Sul, em Brasília. O registro no Detran da Blazer 2001 preta de Waldomiro Diniz, contudo, está desatualizado. Ele negociou em 2002 a compra do apartamento de quatro quartos onde mora até hoje com a família, na quadra 202 também na Asa Sul, e pagou em dinheiro vivo.
Ao vendedor do apartamento, disse que estava negociando em nome da sogra, Maria do Carmo de Camargo Ciucci. O negócio foi fechado em março de 2002 por R$ 290 mil. Waldomiro, que na época presidia a Loterj, pediu para pagar em três vezes e honrou o compromisso.