No acumulado do ano o saldo é de US$ 9,6 bi, 9,4% inferior ao mesmo período de 2006. O superávit da balança comercial atingiu US$ 9,6 bilhões de janeiro até a primeira semana deste mês, cifra que representa queda de 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O saldo é resultado de US$ 36,4 bilhões em exportações e US$ 26,9 bilhões em importações. Na primeira semana deste mês o saldo ficou positivo em US$ 859 milhões. As exportações somaram US$ 2,5 bilhões nos quatro primeiros dias úteis do mês, enquanto as compras do exterior totalizaram US$ 1,7 bilhão. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Apesar da redução do superávit, a média diária das exportações cresceu mais que a de importações na primeira semana de abril. A média diária de vendas cresceu 16% na comparação com abril do ano passado, para US$ 632 milhões. Já a média diária de importações foi de US$ 417,3 milhões, alta de 11,6%.
Na semana passada, o secretário de Comércio Exterior, Armando de Mello Meziat, disse que o superávit comercial do País neste ano será inferior ao do ano passado. A queda deve-se, principalmente, à valorização do real frente ao dólar. No ano passado, o saldo comercial foi de US$ 46,1 bilhões. Especialistas do mercado financeiro, segundo o relatório divulgado ontem pelo Banco Central, projetam superávit de US$ 39,7 bilhões.
As vendas dos produtos semimanufaturados cresceram, na primeira semana deste mês em relação a abril do ano passado, 22,8%, para US$ 85,9 milhões. Destaque para catodos de níquel, alumínio em bruto, catodos de cobre, ferro fundido, óleo de soja em bruto, couros e peles e madeira serrada. As vendas ao exterior de produtos básicos apresentaram alta de 22,1%, somando US$ 191,7 milhões. As mercadorias mais embarcadas foram minério de cobre, milho em grão, minério de alumínio (bauxita), carnes, farelo de soja, petróleo em bruto e café em grão.
Já as exportações de manufaturados subiram para US$ 339,9 milhões (alta de 12,5%). Os produtos mais vendidos foram suco de laranja, óxidos e hidróxidos de alumínio, álcool etílico, motores e geradores elétricos, açúcar refinado, bombas e compressores, pneumáticos, gasolina e motores para veículos.
Na comparação com abril do ano passado, os destaques entre as importações foram as compras de produtos farmacêuticos (alta de 164,3%), equipamentos mecânicos (41,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (36,1%), siderúrgicos (21,8%), plásticos (17,3%), instrumentos de óptica e precisão (16,4%), cobre (14,6%) e adubos e fertilizantes (12,2%).