Guardada em absoluto sigilo, parte da Operação Hurricane (Furacão, em inglês) vazou seis meses antes. A delegada federal Susie Pinheiro Dias Mattos, corregedora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), apelidada de “titia” por integrantes da máfia dos bingos, avisou à chamada banda podre da Polícia Civil de que uma grande operação iria ser desencadeada no Rio de Janeiro contra bingueiros.
Ela passou a informação a seu marido, o delegado aposentado da Polícia Federal Luiz Paulo Dias de Mattos, acusado de comandar um esquema de recebimento de propinas dos mafiosos, segundo apurou a Polícia Federal através de escutas telefônicas. Os dois foram presos no dia 13. Imediatamente, Mattos alertou o policial civil Marcos Breta, o Marcão, que liderava a banda podre da polícia fluminense e dava proteção aos contraventores e donos de caça-níqueis.
De acordo com o inquérito da PF, Mattos, com a colaboração da mulher Susie e de outros policiais federais, recolhia as informações sobre as operações contra os contraventores e as repassava para policiais do Rio. “O delegado aposentado servia como intermediário na coleta de informações e na distribuição de propinas aos federais”, acusa o inquérito. Marcão funcionava na outra ponta - a da Polícia Civil. Os grampos mostram Marcão comandando a retirada de uma prova de um inquérito da PF. A prova seria um pen drive (armazenador digital de dados) que confirmaria a ligação dos policiais com a máfia dos jogos
Ela passou a informação a seu marido, o delegado aposentado da Polícia Federal Luiz Paulo Dias de Mattos, acusado de comandar um esquema de recebimento de propinas dos mafiosos, segundo apurou a Polícia Federal através de escutas telefônicas. Os dois foram presos no dia 13. Imediatamente, Mattos alertou o policial civil Marcos Breta, o Marcão, que liderava a banda podre da polícia fluminense e dava proteção aos contraventores e donos de caça-níqueis.
De acordo com o inquérito da PF, Mattos, com a colaboração da mulher Susie e de outros policiais federais, recolhia as informações sobre as operações contra os contraventores e as repassava para policiais do Rio. “O delegado aposentado servia como intermediário na coleta de informações e na distribuição de propinas aos federais”, acusa o inquérito. Marcão funcionava na outra ponta - a da Polícia Civil. Os grampos mostram Marcão comandando a retirada de uma prova de um inquérito da PF. A prova seria um pen drive (armazenador digital de dados) que confirmaria a ligação dos policiais com a máfia dos jogos