terça-feira, 3 de abril de 2007

Mínimo de R$ 380 injeta R$ 17 bilhões na economia

O aumento de R$ 30 no valor do salário mínimo vai injetar uma renda extra de quase R$ 1,3 bilhão por mês na economia a partir de maio, ajudando a sustentar a recuperação do mercado interno. Em um ano, o incremento chega a R$ 16,8 bilhões, estima o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Desde domingo, o salário mínimo vigente no País passou de R$ 350 para R$ 380, mas o novo valor só começa a ser pago no início do mês que vem, quando aposentados e trabalhadores recebem os benefícios e salários referentes a abril.

O reajuste , oficializado por medida provisória publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira, foi de 8,57%. Esse número representa ganho real estimado em 5,25%, descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no período de 12 meses até março, cuja taxa ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Todo recurso que é destinado para o salário mínimo vira consumo, que atinge diretamente o mercado interno", diz Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico do Dieese. "É um aumento de renda que não vai para aplicações financeiras nem para pagar viagens internacionais."

De acordo com a entidade, o novo salário mínimo será suficiente para comprar 2,05 cestas básicas , tendo como referência a capital paulista. É o maior poder de compra desde 1971. Em abril do ano passado, esse poder de compra correspondia a 1,91 cesta básica.


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