Mais no Nordeste que no resto do País, mais na zona rural do que na urbana, mais em cidades médias e pequenas que nas capitais, o prestígio pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está subindo às alturas. Esses são os nichos, dentro da pesquisa CNT/Sensus divulgada anteontem, em que a aprovação do presidente alcança índices bem acima da confortável média nacional de 63,7%.
Uma leitura detalhada das tabelas do Sensus revela que 82,9% dos consultados do Nordeste o apóiam, ante uma desaprovação de 12,8%. No Centro-Oeste, num patamar 16 pontos abaixo, ele ainda vence com sobras por 66,4% a 24,2%. Sua vitória mais modesta, nesse item, ocorre na região Sul, que lhe dá 51,7% de aprovação, ante 35,1% que pensam o contrário.
Outro nicho de apoio a Lula está no campo, onde alcança 75,7%, ante 19,9% que o desaprovam. Nas cidades, a vitória é menor, mas ainda folgada, por 60,9%, ante 30%.
Nos demais cortes sociais, os números repetem situações já conhecidas em pesquisas anteriores. Lula tem 75,3% de aprovação nas áreas com renda até um salário mínimo e chega a 70,9% entre eleitores que só completaram o primeiro grau.
Uma suspeita de muitos estudiosos se confirma: as proporções do prestígio presidencial seguem a trilha dos beneficiários de seus programas sociais, a começar pelo Bolsa-Família.
Os maiores índices de sua aprovação pessoal, no Nordeste e no Norte-Centro-Oeste, coincidem com a maior proporção de eleitores que recebem algum tipo de ajuda ou conhecem alguém que recebe. Assim, no Nordeste, 24,2% dos que responderam à pesquisa se identificam como beneficiários e outros 52,2% dizem conhecer alguém cadastrado nesses programas. No Norte-Centro-Oeste, esses beneficiários somam 14,5% e 45%.
VIOLÊNCIA
O peso da figura pessoal do presidente junto ao eleitor se evidencia por outro fator: nos temas genéricos, as variações entre regiões ou faixas etárias e salariais são mínimas. A avaliação de que a violência aumentou no País fica entre 90% e 92% nas cinco regiões. Proporções semelhantes valem para a opinião de que "existe racismo" no País: os números ficam entre 90% e 93%.G.M.F.
Uma leitura detalhada das tabelas do Sensus revela que 82,9% dos consultados do Nordeste o apóiam, ante uma desaprovação de 12,8%. No Centro-Oeste, num patamar 16 pontos abaixo, ele ainda vence com sobras por 66,4% a 24,2%. Sua vitória mais modesta, nesse item, ocorre na região Sul, que lhe dá 51,7% de aprovação, ante 35,1% que pensam o contrário.
Outro nicho de apoio a Lula está no campo, onde alcança 75,7%, ante 19,9% que o desaprovam. Nas cidades, a vitória é menor, mas ainda folgada, por 60,9%, ante 30%.
Nos demais cortes sociais, os números repetem situações já conhecidas em pesquisas anteriores. Lula tem 75,3% de aprovação nas áreas com renda até um salário mínimo e chega a 70,9% entre eleitores que só completaram o primeiro grau.
Uma suspeita de muitos estudiosos se confirma: as proporções do prestígio presidencial seguem a trilha dos beneficiários de seus programas sociais, a começar pelo Bolsa-Família.
Os maiores índices de sua aprovação pessoal, no Nordeste e no Norte-Centro-Oeste, coincidem com a maior proporção de eleitores que recebem algum tipo de ajuda ou conhecem alguém que recebe. Assim, no Nordeste, 24,2% dos que responderam à pesquisa se identificam como beneficiários e outros 52,2% dizem conhecer alguém cadastrado nesses programas. No Norte-Centro-Oeste, esses beneficiários somam 14,5% e 45%.
VIOLÊNCIA
O peso da figura pessoal do presidente junto ao eleitor se evidencia por outro fator: nos temas genéricos, as variações entre regiões ou faixas etárias e salariais são mínimas. A avaliação de que a violência aumentou no País fica entre 90% e 92% nas cinco regiões. Proporções semelhantes valem para a opinião de que "existe racismo" no País: os números ficam entre 90% e 93%.G.M.F.