O ex-assessor de comunicação do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Roger Ferreira, deve ser ouvido pela Promotoria de Cidadania do Ministério Público no dia 27. O MP apura denúncias de favorecimento a deputados estaduais por meio da distribuição da verba de propaganda da Nossa Caixa, além de irregularidades na contratação de agências de publicidade pelo banco. No mesmo dia, será ouvido o ex-gerente de marketing do banco Jaime de Castro Jr., que acusou Ferreira de indicar quem deveria ser beneficiado.
Segundo o promotor Sérgio Turra Sobrane, os depoimentos foram marcados depois que o MP recebeu do Tribunal de Contas do Estado (TCE) análise que considerou irregulares pagamentos da Nossa Caixa às agências Full Jazz e Colucci após o vencimento dos contratos que as empresas tinham com o banco. “Vamos questionar qual o papel dele (Ferreira) no caso e também sobre as acusações feitas pelo ex-diretor de marketing”, diz o promotor.
Ferreira pediu demissão do governo após a veiculação das acusações, em março de 2006, no início da campanha presidencial - Alckmin era candidato do PSDB. Ele nega ter interferido na aplicação da verba publicitária da Nossa Caixa e alega que não responde processo e que deixou o cargo em 2006 para evitar “uso eleitoreiro” do episódio. O banco nega uso político da verba publicitária e alega que comunicou o caso ao TCE, além de ter tomado as providências administrativas e disciplinares necessárias. De acordo com o promotor, Castro Júnior será ouvido por conta de uma gravação em que ele admitiria ter agido por conta própria no episódio. As informações são do Jornal da Tarde
Segundo o promotor Sérgio Turra Sobrane, os depoimentos foram marcados depois que o MP recebeu do Tribunal de Contas do Estado (TCE) análise que considerou irregulares pagamentos da Nossa Caixa às agências Full Jazz e Colucci após o vencimento dos contratos que as empresas tinham com o banco. “Vamos questionar qual o papel dele (Ferreira) no caso e também sobre as acusações feitas pelo ex-diretor de marketing”, diz o promotor.
Ferreira pediu demissão do governo após a veiculação das acusações, em março de 2006, no início da campanha presidencial - Alckmin era candidato do PSDB. Ele nega ter interferido na aplicação da verba publicitária da Nossa Caixa e alega que não responde processo e que deixou o cargo em 2006 para evitar “uso eleitoreiro” do episódio. O banco nega uso político da verba publicitária e alega que comunicou o caso ao TCE, além de ter tomado as providências administrativas e disciplinares necessárias. De acordo com o promotor, Castro Júnior será ouvido por conta de uma gravação em que ele admitiria ter agido por conta própria no episódio. As informações são do Jornal da Tarde