O apagão aéreo desta semana precipitou uma operação política que o presidente Lula pretendia fazer apenas em 60 ou 90 dias, período em que esperava manter na Defesa o ministro Waldir Pires para depois substituí-lo pelo ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo. Seria o tempo regulamentar para que Aldo esquecesse a mágoa e curasse as feridas da derrota sofrida na acirrada disputa pela presidência da Câmara, em que foi atropelado pelo rolo compressor PT-PMDB. Agora, porém, Lula já admitiu a alguns interlocutores a necessidade de resolver logo o assunto para dar uma resposta à opinião pública e mostrar que, apesar de o governo trabalhar para enterrar uma CPI no Congresso, está tomando providências enérgicas para reorganizar o setor.
Nas últimas horas, Aldo Rebelo vem sendo procurado por amigos comuns e pressionado a aceitar o convite do presidente. Lula gostaria de fazer a mudança nos próximos dias, logo depois que for fechada a etapa política do Ministério. Aldo ficou de pensar, já que seus planos eram a longo prazo. Afinal, durante a disputa na Câmara ele se recusou a aceitar um ministério como prêmio de consolação pela derrota para o candidato do PT, Arlindo Chinaglia.
Na semana passada, depois de um período de recolhimento, o ex-presidente da Câmara e ex-ministro da Articulação, que saíra de Brasília bastante magoado, voltou a conversar com Lula sobre o assunto e começou a se reincorporar à tropa de choque governista no Congresso. Esta semana, Aldo começou a se reaproximar dos petistas com quem havia se desentendido na disputa. Na ocasião, ele se sentiu traído pelo PT de São Paulo e por caciques como o ex-ministro José Dirceu. Mas nesta segunda-feira Aldo retornou um telefonema de Dirceu para justificar sua ausência na festa de aniversário do ex-ministro em São Paulo. Foi uma conversa cordial.
O principal argumento dos amigos e emissários de Lula que quer convencer Aldo Rebelo a aceitar agora o convite para a Defesa - até porque depois pode não haver mais possibilidade - é o de que as circunstâncias mudaram.
Nas últimas horas, Aldo Rebelo vem sendo procurado por amigos comuns e pressionado a aceitar o convite do presidente. Lula gostaria de fazer a mudança nos próximos dias, logo depois que for fechada a etapa política do Ministério. Aldo ficou de pensar, já que seus planos eram a longo prazo. Afinal, durante a disputa na Câmara ele se recusou a aceitar um ministério como prêmio de consolação pela derrota para o candidato do PT, Arlindo Chinaglia.
Na semana passada, depois de um período de recolhimento, o ex-presidente da Câmara e ex-ministro da Articulação, que saíra de Brasília bastante magoado, voltou a conversar com Lula sobre o assunto e começou a se reincorporar à tropa de choque governista no Congresso. Esta semana, Aldo começou a se reaproximar dos petistas com quem havia se desentendido na disputa. Na ocasião, ele se sentiu traído pelo PT de São Paulo e por caciques como o ex-ministro José Dirceu. Mas nesta segunda-feira Aldo retornou um telefonema de Dirceu para justificar sua ausência na festa de aniversário do ex-ministro em São Paulo. Foi uma conversa cordial.
O principal argumento dos amigos e emissários de Lula que quer convencer Aldo Rebelo a aceitar agora o convite para a Defesa - até porque depois pode não haver mais possibilidade - é o de que as circunstâncias mudaram.