quinta-feira, 15 de março de 2007

Furlan reafirma que quer ir para casa

Enquanto muitos brigaram ou ainda brigam para fazer parte da equipe ministerial, há quem insista emsair. É o caso do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan. Diante da demora do presidente Lula em substituí-lo, Furlan reafirmou publicamente ontem seu desejo de deixar o cargo.

- Me programei para ficar quatros anos - avisou o ministro, durante audiência em comissão da Câmara.

Furlan informou que seu mandato no ministério está prestes a terminar. Depende apenas da definição sobre quem será seu sucessor.

A decisão de deixar o ministério foi comunicada ao presidente no ano passado. Há duas semanas, Furlan voltou a manifestar seu desejo ao presidente. Na terça-feira, durante almoço com empresários da construção, Lula falou sobre a saída de Furlan que, diante disso, sentiu-se à vontade para divulgar o fato.

- O presidente está escolhendo meu substituto e a qualquer momento o nome deve ser divulgado. Vou voltar para a iniciativa privada - disse.

O anúncio provocou a reação dos deputados presentes à audiência. O ex-ministro da Fazenda, deputado Antonio Palocci (PT-SP), fez um apelo:

- O senhor tem prestado relevantes serviços ao governo e ao país - disse Palocci.

- Seria importante a sua permanência.

Para o lugar de Furlan, o presidente Lula gostaria de levar um empresário de peso, mas, por enquanto, o ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia, é o mais cotado para o posto.

Essa decisão provocará mudanças no tabuleiro da reforma. Havia a possibilidade de Mares Guia ser transferido para a coordenação política do governo, no lugar de Tarso Genro.

Agora, os petistas Jorge Viana, ex-governador do Acre, e o deputado Henrique Fontana (RS), estão na lista de candidatos ao posto.

Considerado peça fora da reforma devido à crise no setor aéreo, o ministro da Defesa, Waldir Pires, vai ficando à medida que as mudanças na equipe do governo chegam ao fim. Lula tentou levar o ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o lugar de Pires, mas o convite não foi aceito. Na falta de nomes, Pires permanece.

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