quarta-feira, 28 de março de 2007

Risco Brasil cai e fica a 2 pontos da média de emergentes

O risco Brasil atingiu ontem novo nível recorde de baixa, aos 172 pontos. Mais importante que a nova marca, porém, é o fato de que o risco brasileiro se aproxima cada vez mais do risco médio dos países emergentes, conhecido pela sigla Embi Plus, que ontem fechou em 170 pontos. Segundo analistas, nos próximos dias o risco Brasil deverá ficar abaixo da média geral pela primeira vez desde que o banco de investimentos norte-americano JP Morgan inventou a medida, em 1992.

“A convergência do risco Brasil para a média dos outros emergentes reflete a melhora das condições de solvência do País, o que pode ser visto pelos superávits em conta corrente dos últimos anos, redução da dívida pública externa e acumulação de reservas internacionais, entre outros fatores”, explicou o economista-chefe do banco HSBC, Alexandre Bassoli.


O Embi (sigla em inglês para Índice de Títulos da Dívida de Mercados Emergentes) mede a diferença entre os juros pagos pelos títulos dessas nações e os bônus emitidos pelo governo dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mercado. O risco Brasil em 172 pontos significa que os papéis brasileiros pagam 1,72 ponto porcentual mais que os títulos americanos emitidos para o mesmo período de vencimento.


A medida foi popularizada durante a crise de confiança que antecedeu a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. No pior momento de nervosismo nos mercados, no segundo semestre daquele ano, o risco Brasil chegou aos 2.400 pontos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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