A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repudiou hoje o boletim necrológico editorializado, sobre a vida e ministério d. Ivo Lorscheiter, falecido dia 5 de março, publicado pela revista "Veja" que circulou domingo, datada de 14 de março (edição 1999, ano 40, nº 10). A nota sobre a morte do conhecido prelado traz uma síntese com acusações ao morto, consideradas infundadas pela Conferência dos Bispos.
Em comunicado oficial disponibilizado em seu site da CNBB e distribuído para aos bispos de todas as Dioceses e Arquidioceses do Brasil, o presidente da entidade d.Geraldo Majella Agnelo, cardeal-primaz do Brasil; o vice-presidente, d. Antônio Celso de Queirós, bispo de Catanduva e o secretário-geral, d.Odilo Pedro Scherer, bispo-auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de São Paulo, indagam "a quem interessa a segunda morte de d. Ivo?"
Acusam Veja de imputar ao falecido bispo emérito de Santa Maria (RS) um crime que ele jamais cometeu e que, se cometesse, não seria tolerado pelo regime militar e exigem a imediata reparação do que chamaram de "mal feito" por Veja.
"No entanto, como acontece geralmente na biografia dos grandes pastores, não faltaram incompreensões e injustiças contra o seu testemunho. Não é justo falar, como faz a revista Veja que Dom Ivo 'politizou o Evangelho para o bem e para o mal'. Sem meias palavras, a referida revista acusa o bispo de um crime: 'o bispo também apoiou a criação de bandos armados que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, deram origem ao MST'. Onde estão esses 'bandos armados'? Qual foi o nome deles? Como se explica que o sistema de segurança da época não denunciou nem processou Dom Ivo? A quem interessa uma segunda morte de Dom Ivo Lorscheiter?", afirma a CNBB em sua nota.
Em comunicado oficial disponibilizado em seu site da CNBB e distribuído para aos bispos de todas as Dioceses e Arquidioceses do Brasil, o presidente da entidade d.Geraldo Majella Agnelo, cardeal-primaz do Brasil; o vice-presidente, d. Antônio Celso de Queirós, bispo de Catanduva e o secretário-geral, d.Odilo Pedro Scherer, bispo-auxiliar da Arquidiocese Metropolitana de São Paulo, indagam "a quem interessa a segunda morte de d. Ivo?"
Acusam Veja de imputar ao falecido bispo emérito de Santa Maria (RS) um crime que ele jamais cometeu e que, se cometesse, não seria tolerado pelo regime militar e exigem a imediata reparação do que chamaram de "mal feito" por Veja.
"No entanto, como acontece geralmente na biografia dos grandes pastores, não faltaram incompreensões e injustiças contra o seu testemunho. Não é justo falar, como faz a revista Veja que Dom Ivo 'politizou o Evangelho para o bem e para o mal'. Sem meias palavras, a referida revista acusa o bispo de um crime: 'o bispo também apoiou a criação de bandos armados que, a pretexto de lutar pela reforma agrária, deram origem ao MST'. Onde estão esses 'bandos armados'? Qual foi o nome deles? Como se explica que o sistema de segurança da época não denunciou nem processou Dom Ivo? A quem interessa uma segunda morte de Dom Ivo Lorscheiter?", afirma a CNBB em sua nota.