Ao lado do Reino Unido, da França, da Rússia e da Itália, o Brasil passou a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo, segundo levantamento divulgado ontem pelo Banco Mundial, que analisou o desempenho de 146 países. O país, com maior poder de compra, responde pela metade da economia da América do Sul. O Brasil ocupava a sétima posição anteriormente.
O Brasil ganhou uma posição e agora ocupa o sexto lugar na economia mundial, segundo ranking do Banco Mundial, que divulgou ontem os dados do Programa de Comparação Internacional (PCI), que analisa as economias de 146 países.
De acordo com o Banco Mundial, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul. Com o equivalente a 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial nesta medição, o Brasil divide o sexto lugar ao lado do Reino Unido, França, Rússia e Itália.
Segundo explicação do Banco Mundial, o Brasil subiu de lugar por conta de uma nova avaliação. A paridade do poder de compra, expressa por meio dos valores das moedas locais e o que é possível comprar, tomou o lugar da chamada medida cambial, que apenas converte o PIB do país em dólares.
Metodologia nova
Na medida convencional (cambial), o Brasil seria a sétima economia, ao lado da Índia, Rússia e México, que, como o Brasil, também respondem por 2% do PIB mundial cada.
"Os números passaram a refletir o valor real de cada economia, com as diferenças corrigidas em níveis de preços, sem a influência de movimentos transitórios de taxas cambiais", explica o Banco Mundial.
Como já era esperado, a maior economia do mundo ainda é a dos Estados Unidos, embora esteja menor que no passado. Em seguida aparece a China, que pelas novas pesquisas subiu de quarto para segundo lugar.
De acordo com os dados, pelo sistema cambial os EUA têm 28% do PIB mundial, mas pela regra da paridade, apontada como mais realista pelo Bird, o país tem 23%. Na China, levando-se em conta o método do poder de compra, a participação é de 10%; pelo cambial, fica em 5%.
Ao todo, a economia mundial produziu US$ 55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005. Deste total, cerca de 40% vieram de países em desenvolvimento --China, Índia, Rússia, Brasil (Brics) e México responderam juntos por quase 20%.