segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Cadê eles?.Senadores desabafam em sessão; 8 comparecem




Os senadores presentes à última sessão do ano no Senado para desabafar e cobrar dos poucos colegas que estava em Brasília. Até as 10h, apenas quatro participaram da sessão simbólica, presidida pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Depois, chegaram mais quatro: Cristovam Buarque (PDT-DF), Siba Machado (PT-AC), Edison Lobão (PMDB ¿MA) e João Ribeiro (PTB-TO).

O governista da ala revoltada, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) aproveitou para reclamar das pressões que sofreu tentando ser convencido a votar a favor da CPMF.

"Denunciei que um assessor do ministro (Antonio Dias, advogado geral da união) Tófoli ligou para o meu genro que é procurador federal, que se encontra a disposição do governo do Estado (RR) dizendo que a renovação da sua cessão só aconteceria se eu mudasse o voto a favor da CPMF", disse Mozarildo.

O também maranhense, Edison Lobão (PMDB), fez questão de elogiar os que ficaram na capital para o encerramento do ano e se resignar em perder a ceia de Natal com a família. Lobão espera que aqui sozinho pelo menos não tenha que jantar ovo frito ou sanduíche.

"Eu espero que a nossa auxiliar de casa arrume uma coisa um pouco melhor, mais sofisticada para essa virada do dia 24 para 25", afirmou Lobão.

O senador Edison Lobão, que trocou há pouco tempo o Democratas pelo PMDB, é o nome cotado para assumir o ministério de minas e energia. Ele pode ser confirmado no cargo em janeiro, tenta minimizar os boatos, mas já fala como ministro. "Se Deus quiser não vai haver nenhum apagão energético e nem de outra natureza em 2008. Mas essa decisão de ministério pertence ao Presidente da República e nesse caso também ao PMDB", afirma Lobão.

Quórum mínimo
Até as 10h, apenas quatro senadores estavam no Plenário: Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Adelmir Santana (Democratas-DF), Gim Argello (PMDB-DF) e Epitácio Cafeteira (PTB-MA). De acordo com o Artigo 57 da Constituição, o ano legislativo na Câmara e no Senado termina no dia 22 de dezembro, que neste ano caiu no sábado. Por conta disso, a última sessão do ano foi transferida para hoje, véspera de Natal. Nem o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), esteve presente. Ele passa o Natal com a família no Rio Grande do Norte.

1 Comentários:

  • segunda-feira, 24 dezembro, 2007
    Anônimo Disse:

    Creio que dom Cappio está mais para o “dom Cappeta”, do que para Deus. Desculpem as minhas palavras duras, mas não tenho como expressar-me de outra forma contra as sandices deste Bispo. Em sua primeira entrevista ao retornar à diocese na cidade de Barra após greve de fome de 23 dias o bispo criticou duramente o presidente Lula pelo posicionamento em relação à transposição do Rio São Francisco. Dom Cappio afirmou que não quer dividir com o presidente Lula o primeiro nome. - Lula morreu. Estamos no Governo Inácio da Silva. Não vou chamá-lo de Luiz porque meu nome é Luiz e eu não me sentiria bem - disse referindo-se ao presidente da República. D. Cappio criticou também o governador do estado Jacques Wagner (BA) chamando-o de "menino de recado" do presidente. Fez críticas também à bancada petista e ao ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima, tachando-o de uma pessoa "mal-educada" incapaz e incompetente.
    O bispo finalmente tirou sua máscara mostrando para quem está a serviço. Para Deus é que não é. Não é isso que se extrai do evangelho. Para uma pessoa comum, estas palavras não teriam o peso que adquirem quando derivam da boca de um servo de Deus incumbido por dever sacerdotal a ser comedido nas palavras e transmitir o que Jesus nos ensinou. Na minha condição de humilde cidadão cristão daria um conselho ao dom Luiz Cappio: se existir controvérsias de opiniões, sobre assuntos polêmicos, que não condene aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesses públicos, mas sim, ore em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos. E ainda, para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao chicote da crítica.
    Que nos embates políticos procure situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais cristãos, sem confundir os interesses de Cesar com os deveres para com o Senhor. Esta é a principal função da Igreja. "Nenhum Servo pode servir a dois senhores" - Jesus. (Lucas,16:13)

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