quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Vendas têm crescimento de 10%


Os resultados do comércio varejista medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o balanço do ano de 2007 vai fechar com expansão de aproximadamente 10% nas vendas. Segundo dados do IBGE, de janeiro a novembro, as vendas subiram 9,7% em todo o país. De dezembro de 2006 a novembro do ano passado, a alta foi de 9,2%. A receita aumentou 11,6% n o acumulado do ano e 10,9% nos últimos 12 meses.

Nos 11 primeiros meses de 2007, o setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação teve a maior alta: 27,9% frente a igual período de 2006. Em segundo lugar está o ramo de veículos e motos, partes e peças, que registrou crescimento de 23,6% no acumulado do ano. Para o economista da coordenação de serviços e comércio do IBGE, Nilo Lopes, as disparadas das vendas de alguns setores estão relacionadas às ampliações dos prazos de financiamentos, ao crédito facilitado , aos juros mais baixos e à necessidade de posse de determinados bens. “Quando a prestação diminui, todo mundo se anima e compra”, afirma Lopes.

O gerente comercial da concessionária Jorlan, João Júnior, concorda com o economista. Para ele, 2008 deve ser ainda melhor que o ano passado. “Janeiro já reflete isso. Vendemos mais que no mesmo mês de 2007”, revela. O aumento do Imposto sobre Operações Financeira (IOF) não preocupa o executivo. Segundo ele, 90% das vendas financiadas são feitas por leasing, modalidade sem incidência desse tributo.

Além dos equipamentos de informática e dos veículos, as atividades de tecidos, vestuário e calçados, móveis e eletrodomésticos e material de construção tiveram taxa de crescimento de dois dígitos nos 11 primeiros meses do ano: 10,8%, 16% e 10,8%, respectivamente. O setor de produtos alimentícios, bebidas, fumos, super e hipermercados, de maior peso no cálculo, acumula alta de 6,5% de janeiro a novembro. Combustíveis e lubrificantes registraram expansão de 5,2% e artigos farmacêuticos, de 8,6%. As vendas de livros, jornais, revistas e materiais de papelaria subiram 7,1%.

Frente a outubro, as vendas apresentaram alta de 1,6% em novembro do ano passado. O setor de produtos alimentícios, bebidas, fumos, super e hipermercados, de maior peso no cálculo, teve alta de 0,8% e puxou a taxa para cima. Em outubro, esse segmento registrou queda de 1,6% frente a setembro de 2007.

Em relação a novembro de 2006, houve alta de vendas em todas as atividades do varejo. Nos hiper e supermercados subiram 6,4%. Nas atividades de móveis e eletrodomésticos o crescimento foi de 15,5% e, em outros artigos de uso pessoal, de 18,1%. Tecidos, vestuário e calçados sofreram aumento de 12,4% e combustíveis e lubrificantes, de 6,5%.

Quando a prestação diminui, todo mundo se anima e compra

Nilo Lopes, economista do IBGE

No DF, carro e informática lideram
O varejo do Distrito Federal deve fechar 2007 com taxa de crescimento abaixo do comércio nacional. De janeiro a novembro, o volume de vendas subiu 8,7% em relação ao mesmo período de 2006, segundo dados divulgados ontem na pesquisa mensal do comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A expectativa é de que o balanço do ano passado feche em torno desse percentual.

O setor com a maior alta no acumulado do ano até novembro foi o de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, cujo crescimento foi de 24,9%. As vendas de veículos e motos, partes e peças também obtiveram bons resultados e subiram 23,6% nos primeiros 11 meses do ano. “Em Brasília, há uma necessidade maior do carro e cada vez é mais importante ter um computador em casa, isso explica o sucesso desses segmentos do varejo”, diz Nilo Lopes, economista da coordenação de serviços e comércio do IBGE.

No DF, os hiper e supermercados registraram alta de 8% de janeiro a novembro em comparação com o mesmo período de 2006. As vendas dos outros artigos de uso pessoal e doméstico subiram 13% no acumulado do ano. Os materiais de construção registraram alta de 13,2% no volume de vendas e os livros, de 13,6%.

“As taxas no Distrito Federal não são tão altas como as verificadas nas estatísticas do país, mas não há nenhuma delas negativa, o que mostra que todos os segmentos do varejo do DF cresceram no ano passado”, afirma Lopes.

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