O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, descartou ontem, em pronunciamento em rede nacional de televisão, que esteja ocorrendo uma epidemia de febre amarela no país. "Não existe risco de epidemia", afirmou Temporão. Segundo o ministro, os casos suspeitos estão restritos a áreas onde algumas pessoas não vacinadas entraram em florestas e matas nas últimas semanas.
Para pessoas que moram em áreas de risco ou vão viajar para lugares assim, e nunca se vacinaram ou não se vacinam desde 1998, Temporão pediu que o façam. A vacina dura dez anos. "Montamos uma grande barreira sanitária nas áreas de risco, protegendo Estados e municípios contra a febre amarela. E, de imediato, convocamos as pessoas que vão viajar ou moram em áreas de mata para tomar a vacina", afirmou. Na semana passada, o ministro já havia descartado o risco de epidemia.
O Ministério da Saúde informou ontem, por meio de nota, que dos 24 casos notificados como suspeitos pelas secretarias estaduais de Saúde, dois já foram confirmados e cinco descartados. Um dos casos confirmados resultou na morte de um morador de Brasília e o outro evoluiu para a cura de um residente de São Paulo. São apontados como prováveis locais de infecção a zona da mata de Goiás e o Mato Grosso do Sul, respectivamente.